segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

are you following me?

Eu juro, eu juro que se não tivesse de me portar bem para continuar a ser minimamente respeitada e ter um comportamento bom, eu juro que libertava toda a raiva que tenho à teacher!

(e vou-me calar por aqui, sabe-se lá quem é que lê esta coisa.)

'new days fly away across the universe'

E assim se desvaneceu mais um ano, sem eu dar por isso, estamos a menos de três dias de um novo recomeço. E lá vem a mesma história de sempre, as doze badaladas, as doze passas, e o eu prometo que irei fazer isto, aquilo e acoloutro.

Há uns anos atrás dava-me ao trabalho de as escrever. Eram promessas do outro Mundo, perfeitas utopias, e lá para meio de Janeiro já não sabia onde tinha guardado o papel e muito menos o que tinha escrito. Apenas me lembrava que envolvia a felicidade... E, afinal, era o que fazia todos os anos, procurar ser feliz. Se por um lado, este ano, encontrei a felicidade em pessoa, por outro, perdi uma preciosa parte da que tinha como garantida. E, agora que o ano chega ao fim, a confusão instala-se na minha mente...

Penso, penso e repenso. E como estou farta de pensar, como. E, de repente, estaca zero. Não penso, não como, voltou tudo à normalidade. Penso o essencial, como o essencial. As conclusões, essas, acabam por chegar e bem a meu favor. Tenho a felicidade em pessoa, e aquela que perdi nunca a tinha tido em meu poder, porque a verdadeira felicidade, aqueles que a controem ficam, ficam e fazem por não ser esquecidos. Basta. Isso basta.

Aos que visitam o Minhocas na Maça, um bom ano 2009, cheio de felicidade e dinheiro nos bolsos. E que a passagem de ano seja já um belo começo!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

ah, ainda há o Tony Carreira.

Este ano, em vez do Pai Natal vamos ter a Popota a descer pelas nossas chaminés, que irá de casa em casa distribuir Magalhães a todas as crianças que se portaram bem.

O Pai Natal não vai gostar desta situação e vai seguir o exemplo do Sócrates, ou seja, vai insultar a Popota. A Popota como não quer ficar para trás vai seguir o exemplo da Maria de Lurdes Rodrigues e irá afirmar que, este ano, é ela que faz o Natal... e para o ano logo se vê.

Ah, sim, nem todas as crianças vão receber Magalhães. Ora, entrem no espírito e façam greve.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Ah sim,

só para dizer que subscrevo todas as palavras da Zuza. Fiquei mesmo aliviado ao ver um filme tão bom, não percebo o desagrado da maioria.

Tem o selo de aprovação das minhocas.

karma, na prática

Por falta de companhia e mudanças e mais mudanças de planos, acabei por não ir ao concerto e os dois bilhetes acabaram por ficar a descansar em casa, como eu. Felicidade.

Não sei como foi nem nada do que por lá se passou. Alguém com um pouco mais sorte do que eu é capaz de me fazer um breve relatório?

sábado, 15 de novembro de 2008

Blindness

Simplesmente FENOMENAL!

Tão fiel ao livro em cada pormenor, em cada descrição. Os sentimentos tão bem transmitidos por palavras são, aqui, ilustrados por imagens inesquecíveis. Está ao nível do próprio livro que por si só já é qualquer coisa do outro Mundo e, por isso, superou, de todo, as minhas expectativas. Mas (há sempre um mas), tenho um aspecto a apontar: o famoso excerto do cão que lambe as lágrimas da mulher não teve o impacto merecido. Não sei se é de mim que ao ler o livro o imaginei muito mais dramático ou se a opinião é geral.

A mulher dos óculos escuros, tal e qual a imaginei. O velho da venda preta com o seu rádio, tal e qual eu o imaginei. As camaratas, as alas, o desespero, a loucura, o medo, tudo tão bem ilustrado. Uma das imagens que nunca me sairá da cabeça será a dos olhos pretos brilhantes que, irados de dor, se fecharam para sempre.

Mulher, não me esqueço da tua voz!
Eu não me esqueço da tua cara.

Vale a pena ver, sem dúvida alguma.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Bendita seja a Fnac…

… por ter tido a brilhante ideia de juntar num só sítio (pav. Atlântico) e num só dia (14/11) nomes da música como Xutos e Pontapés, Clã, Deolinda, Rita Redshoes e Peixe : Avião.

E bendita seja a minha mãe por ter um cartão Fnac que é de facto usado e que fez com que recebessemos cá em casa uma carta a convidar-nos a levantar um bilhete duplo para o referido evento.

Como devem imaginar, estou tristíssimo (oh sim).

Até porque me importo bastante de ver Deolinda pela segunda vez em menos de um mês, de finalmente sentir a energia dos Clã e de satisfazer a minha curiosidade acerca da Rita e dos tão aclamados pela crítica Peixe : Avião que ainda só senti um cheirinho mas que aguardo com grande expectativa (já os Xutos não me dizem nada, mas no meio de tanta coisa boa…).


(para quem não teve esta sorte acho que ainda há a possibilidade de levantar um bilhete na Fnac Vasco da Gama em Lisboa ou na do Mar Shopping do Porto a partir do dia 8)

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

« Hey there, big puffy version of Juno! »

Só o filme com o melhor argumento de sempre. Avé Diablo Cody.

52 %

Não posso deixar de dizer que hoje acordei feliz. Porque para além dos americanos terem subido bastante na minha consideração, sei que vai haver mudanças e tenho esperança neste senhor, que hoje se torna um gigante, e nas suas ideias. (sim, porque ainda me têm que explicar como é que alguém é capaz de votar num homem que defende a permanência das tropas americanas no Iraque por mais 100 anos...)


Dia histórico, muitos parabéns Sr. Obama, merece o posto.

sábado, 25 de outubro de 2008

não, não é preguiça.

Um fim-de-semana com 49 horas. É nesta altura que aquelas frases feitas das 24 horas blá blá blá não fazem mesmo sentido nenhum. E é nestas alturas que eu me sinto feliz por poder dormir mais uma hora!

E, ao contrário de todos vós, eu não irei precisar de acertar o meu relógio de pulso. Porquoi? Ora, desde que a hora adiantou - há uns meses atrás - eu nunca o acertei.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

adeus.

Sim, tu.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

querem, literalmente, dar-nos música

Roubei descaradamente este post à blogger Rita. Está genial.

Imaginem um paramédico dentro da ambulância a caminho do hospital, com a sirene ligada e o rádio com o volume no máximo, a reanimar o paciente que está em paragem cardíaca a traulitar whether you're a brother or whether you're a mother, you're stayin' alive, stayin' alive; feel the city breakin' and everybody shakin', people, stayin' alive, stayin' alive; ah, ha, ha, ha, stayin' alive, stayin' alive, ah, ha, ha, ha, stayin' aaaliiiiiiiiiiiiiive, enquanto pressiona o coração do coitado. Já estou a imaginar a ambulância transformada numa pista de dança, com soro e macas à mistura.

Agora além de todas as seringas, e tuti e tuti, que uma maleta de paramédico deve ter, é também imprescindível possuir um CD dos Bee Gees e um rádio para uma reanimação bem sucedida.

domingo, 19 de outubro de 2008

ainda por cima não se queixa que estou gorda.

Eu tenho um amor que faz os melhores biscoitos de limão, de canela, pães de leite, pães de forma, bolos de bolacha, profiteroles, semifrios de ananás, bolos de noz, iogurte e maçã, bolos brigadeiro, bolos de morango com chocolate (...) e vocês não. E, ainda por cima, dá-me e ensina-me a fazer tudo isso. E o mais importante: é a melhor pessoa do Mundo.

E no Natal vou comer Bolos Rei e Lampreias de Ovos feitas por nós.

Ora digam-me lá se não sou uma rapariga cheia de sorte, han?!

estranho.

Hoje foi um daqueles dias de véspera de teste em que decidi estudar e curiosamente descobri que até percebo a matéria e até gosto.

Mas depois parei de estudar, dei umas voltitas e pensei para mim: "epa, já não me lembro de metade."; e concluí que afinal não gosto da matéria, e que para a perceber tenho de a ler muitas, muitas vezes.

Deolinda - 18 de Outubro de 2008

Numa Aula Magna lotada, a portuguesinha apaixonada -  que mal por mal dá pelo nome de Deolinda - encheu os presentes das suas estórias de amor errante e namoros falhados. A banda, que encarna a típica personagem, mostrou-se à altura da famosa sala lisboeta, desfiando ao longo de hora e meia as suas canções, tão modernas quanto tradicionais. 

       
 Noite de boa disposição, de fon fon fon e muito muito portuguesa. Eu bem disse que isto ia dar que falar.

wish me luck*

.
A semana passada fiz um euromilhões. Uma chave escolhida por mim. Nem um número me calhou. A partir dessa semana vou jogar todas as semanas com a mesma chave. Tenho um feeling que me diz que são bons números.

Quando me sair o euromilhões comunico-vos.

sábado, 18 de outubro de 2008

e agora vou voltar para a síntese proteica.

Tenho uma professora que acha que tudo é fantástico. Tenho uma professora que mesmo quando está chateada nos ralha com calma e sem levantar a voz. Tenho uma professora que fica muito corada quando está a explicar a matéria. Tenho uma professora que anda sempre a cirandar de um lado para outro enquanto fala. Tenho uma professora com uns sapatos bastante engraçados. Tenho uma professora quase-tia que gosta muito do are you following me? Tenho um professor que diz que qualquer dia se desmonta todo e que nós teremos de o apanhar com uma pá e com uma vassoura. Tenho um professor que tem uma bengala de seu nome prontos.

Num mundo perfeito seria eternamente estudante.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

...and calls me on and on Across The Universe


« Is there anybody going to listen to my story?
All about the girl who came to stay.
She's the kind of girl you want so much it makes you sorry,
but still you don't regret a single day. »



Daqueles que podiam durar 10 horas. Inesperadamente genial por mais vezes que veja. A cor, o som, o ritmo, tudo. (nem me lembrava da última vez que tinha chorado num filme)

(também quero uma história assim, com músicas destas e tudo)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

-te

Uns que finalmente abrem a boca, outros que se calam. O silêncio não é eterno. Uns que chegam, outros que partem. A estrada é de dois sentidos e sem traço contínuo. Uns que batem palmas, outros que vaiam. Ninguém é perfeito. Uns que previnem, outros que remedeiam. Errar é humano. Uns que te abraçam, outros que te afastam. Uns que te amam, outros que te odeiam. O que seria de ti se todos gostassem de mim.

Uns que partem por tempo indeterminado, outros que partem temporariamente. Uns que chegam para ficar, outros que chegam para partir. Uns que não chegam a chegar e muito menos a partir. Outros que partem sem chegar, ou que partem mesmo sem ir.

Mas o essencial fica. Chega e não parte; resiste e tem paciência. Fala mas não grita. Bate palmas e critica. Previne mas remedeia. Abraça e não larga. Ama. Amo.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Prémio Dardos


O conceito passa por reconhecer os mais variados valores (culturais, literários, pessoais) que os bloggers transmitem, de um modo criativo e original. À Nikky, um genuíno agradecimento pelo prémio que nos atribui. As regras são: exibir a imagem, linkar o blog que atribuiu o prémio e nomear outros 15 blogs merecedores do mesmo.

sábado, 4 de outubro de 2008

Come as you are, as you were, as I want you to be.

Lá estavas tu, impávido e sereno, a olhar para o vazio como se nada mais existisse. Como se a chuva que te escorria pela face não passasse de escassas gotas que o céu chorava. Como se o vento cortante que te envolvia não passasse de um insignificante sopro meu. Como se o céu escuro que pairava sobre nós não passasse de um simples cenário. Como se tudo isto – tu sentado na borda do passeio a desvendar os segredos daqueles que passavam por ti escondiam e eu, de pé, do outro lado da estrada, a contemplar esse teu olhar perdido algures atrás de mim – não passasse de um mero teatro.

Lá estavas tu, sentado no chão salpicado pela chuva, de pernas cruzadas e de cabeça erguida. Parecias ter parado no tempo. Nem sequer te preocupavas em limpar a água que te inundava o rosto de tão envolto que estavas nos teus pensamentos. Olhavas para o desconhecido, parecias perdido numa realidade paralela. Dei um passo na tua direcção e só os teus olhos se moveram. Estavas agora a olhar fixamente para mim com um ar incrédulo. Assenti com a cabeça e isso serviu-te como resposta.

Ergueste-te e tentaste enxugar o rosto com a manga da tua camisola. Depressa percebeste que nada em ti estava seco. Aproximei-me e acolhi-te no meu guarda-chuva, junto a mim. Abracei-me a ti e tu retribuíste.

A chuva caía em cada canto daquela rua, mas naquele pequeno circulo formado pelo nosso guarda-chuva não. O vento soprava em cada espaço vazio daquela rua, mas nem tu, nem eu estávamos agora vazios. O céu negro pairava sobre todos os seres que caminhavam apressadamente naquela calçada, mas sobre nós não. Não tínhamos pressa de abandonar aquele momento mas sim vontade de o imortalizar.

- Demorou.
- sussurrei eu ao teu ouvido.

Soltaste uma gargalhada e abraçaste-me ainda com mais força. Sabia que ali estava segura; segura de que a felicidade estava mesmo ao nosso lado, também ela escondida da chuva, do vento e do céu negro.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

make it shake it

« Se eu não puder dançar, esta não é a minha revolução. »
parede lisboeta, que viram por mim

Pujança.
Força de vontade.
Ritmo.
Precisa-se.
(aqueles momentos em que toca a música mais ridícula e a felicidade vem, apenas.)

terça-feira, 16 de setembro de 2008

(2) Irónico é...

... o dia correr às mil maravilhas, os meus pais fazerem anos de casados e termos planeado um jantar de comemoração, e chegarmos a casa, ao fim de tarde, e encontrarmos a porta arrombada e a casa roubada.

FILHOS DA MÃE!

Nota: Ó senhores criminosos, já que estragaram o dia de hoje, amanha dêm-nos descanso porque o meu papi faz anos e já nos basta de azares. Cumprimentos, Zuza.

não sai da cabeça.

Valerá a pena perder uma ano de vida, começar um ciclo novamente, para tentar seguir aquilo que talvez realmente queremos ser?

Dúvidas existenciais...

domingo, 14 de setembro de 2008

Put on a smiley face


Clichés à parte, um sorriso pode mesmo mudar um dia inteiro.
(Your worries and fears become your friends and they end up smiling at you)

sábado, 13 de setembro de 2008

Ser paciente é...

...atender educadamente, quatro vezes, as chamadas da clix e dizer que não estamos interessados. Sendo que já ligaram umas sete vezes façam as vossas contas e adivinhem o que fiz.

Custa-me a acreditar que se vão ficar por aqui... Há por aí ideias piores que a teimosia da clix?

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Irónico é...

...querer arrumar os livros e encontrar grãos de areia no fundo da mala.

Vestígios, apenas isso, do Verão.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

10th.

«A superstição está algures entre o que podemos controlar e o que não podemos. Se encontrares uma tostão, para dar sorte, põe-o na palma da mão. Ninguém quer perder a oportunidade de ter sorte. Mas dizer uma coisa 33 vezes ajuda mesmo? Está alguém a ouvir? E, se ninguém está a ouvir, porque fazemos todas aquelas coisas estranhas? Somos supersticiosos porque sabemos que não temos as respostas todas. E que a vida acontece de maneiras misteriosas. Não menosprezar a magia, venha ela de onde vier
Meredith Grey.

Um dia caricato. Uma luta desenfreada contra as palavras que teimam em esconder-se. Um caderno ao acaso... e é isto. Aqui estão elas, as palavras. Roubei-as. Servem-me na perfeição. E o sentir agradece ao falar. E o falar agradece ao sentir.

É o karma. E desta vez não é uma chatice.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Começa a usar roxo, usando roxo

... porque isto:

É genial. 

Perdi-os no Alive! mas em Dezembro não escapam.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

roteiro/rotina

Ver as férias findar não é por hábito algo penoso. Chega-se a este período de tempo e o que se foi desvanecendo ao longo dos meses de Junho, Julho e Agosto, começa de novo a crescer. Destas vez as coisas tomaram um rumo diferente. A culpa é da proporcionalidade: quanto melhor se desfruta o tempo mais rapidamente este passa.


* Poço Azul, S. Pedro do Sul

Porque nem Londres nem Andanças me chegou, ainda fiz uma roadtrip por Portugal Nortenho. Zona onde nunca tinha posto os pés (que vergonha). De S. Pedro do Sul subiu-se até ao Porto, cidade linda e, perdoem-me a comparação, uma Lisboa mais rústica e imaculada. A paragem seguinte foi Braga, onde só estive um dia e quase nada deu para ver (com muuuita pena minha, que aquilo era mesmo bonito). Depois das capitais disparou-se até ao cume português e ficou-se por Paredes do Rio, numa aldeia tradicional - um retiro em pleno Gerês.

* Porto, (se em Lisboa houvesse visões como esta...)

 
* O pouco que vi de Braga


* Paredes do Rio, dia de procissão

E para acabar: Tavira, que se está a tornar tradição. Barril, a ilha, o centro, deram para apanhar uns bons raios de Sol, que lá para cima nunca esteve muito famoso.


* Praia do Barril, fim do dia

Por tudo o que vi, vivi, aprendi, foram as melhores férias até aos dias de hoje. É compreensível que a ideia de já estarmos em Setembro não me põe nervoso, em vez disso, manifesto-me por suspiros. 

Oh, Mamma Mia!

Meryl Streep, a Donna, such amazing. Um musical com uma história, no mínimo, divertida, ao som dos ABBA em terras gregas. Digo apenas isto: ainda ando a cantarolar honey honey, let me feel it, ah-hah, honey honey... mamma mia, here I go again my my, how can I resist you?

domingo, 7 de setembro de 2008

are you ready?

Está oficialmente aberta a época da dieta.

Adeus chocolates, com ou sem amêndoas; adeus bolachas de canela e de chocolate; adeus gelados da olá, do santini, etc; adeus pipocas doces e salgadas do cinema ou do continente; adeus batatas fritas caseiras ou da mercearia; adeus bolos de todas as espécies, com creme ou sem creme; e, se tudo correr bem, adeus quilinhos a mais.

Tenho umas calças no armário e gostava de conseguir vesti-las mais facilmente. Vai ser fodido duro, mas não é nada do outro Mundo - ah não? Não.

E, se a força de vontade for muita e o tempo livre suficiente, sou capaz de por o meu grande rabo no ginásio do grandpa e ouvir um belo de um sermão pelo meu desaparecimento.

sábado, 6 de setembro de 2008

change.

Como já devem ter reparado isto está um pouco diferente. Mais esticadinho, um cabeçalho desproporcional. Pois bem, andamos em obras aqui no estaminé.

(Ah, a propósito, nos posts anteriores encontram uma pequena incoerência. Está assinado por um de nós, mas em baixo aparece sempre que é publicado pelo Abreu. Pois bem, isso deve-se ao facto de antes termos apenas uma conta e de agora termos criado uma para cada um, ou seja, três, o que causa essa pequena confusão. Mas não é nada que os nossos inteligentes leitores não percebam.)

É preciso é ser paciente.

é verdade.

Parece que os dias sem sol também podem ser felizes. Tenho o meu sol.

...o sol vai embora quando há nuvens, mas tu, estás sempre lá para me aquecer.

11, quinta-feira.

.
ready, set, go!

E, sem ninguém dar por isso, o calendário está aberto no mês de Setembro. Os cadernos, os livros e os dossiers já estão em cima da secretária. A chuva dá sinais de vida para nos relembrar que o Verão está prestes a terminar. As precoces idas à escola despertam a vontade de trabalhar e o bichinho das saudades.

«It's a new dawn, it's a new day, it's a new life, for me, and Im feeling good.»

Zuza.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

peço desculpa, mas

a Rebelde Way é um insulto à minha inteligência.

(a evolução diz-me que se o mundo acabar não é por nenhum meteorito nem pela extinção do cromossoma Y)

abreu, três vivas à estupidez humana

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Mas porque é que tem de ser assim?!

A vida dá muitas voltas, é verdade, mas eu começo a achar que a minha cabeça dá muitas mais! Pensar, pensar e pensar e não chegar a lado nenhum por não saber em que pensar! E querer pensar e não conseguir! Fogo! Acho que se não fosse responsável pelo que faço já tinha feito quase tudo, mas mesmo. Apetece-me partir isto tudo, gritar ao mundo o que sinto e fazer com que o tempo volte atrás para só eu me lembrar do que tinha feito, e sentir-me bem. Sinto que estou a escrever algo sem nexo, mas acho que também já nem sei o que é o nexo. Esta minha cabeça... se alguém ler isto é capaz de não perceber, mas o que é que eu posso fazer? Eu não sou perfeito! Se me deram a cabeça foi para pensar, e burro eu não sou. Sou daquelas pessoas que começam a pensar numa coisa e de repente associam logo ao pior, do género comichão; vai morrer. Eu acho que morrer não, mas hibernar dava-me jeito.

Casquinho, ai... as coisas da vida.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Dori me

«Omenare, imperavi emulari, ameno. Ameno.»
Zuza

domingo, 31 de agosto de 2008

Eça.

Maias, Maias... Cá vamos nós outra vez.

Zuza, como se fosse a primeira vez.

Codex 632

Voltou para a estante, com todas as quinhentas e cinquenta páginas e milhões de palavras lidas por mim.

Eu a História nunca nos demos muito bem. Era uma relação estritamente profissional. Nunca foi do meu agrado. Mas a História, infiltrada num Romance como o Codex 632, até me pareceu aprazível - e olhem que não é fácil.

O facto de todo o enredo girar em torno de Cristóvão Colombo e da época dos Descobrimentos também foi algo a favor do meu deslumbramento pelo livro. Porquê? Ora, porque no meio de tanta história, os Descobrimentos são aquele capítulo que gosto mais (ou desgosto menos, depende da perspectiva). Mas, como já disse, a História e eu não partilhamos gostos, portanto não foi propriamente isso que me atraiu neste livro, mas sim a familiaridade que senti enquanto o lia.

Passo a explicar. O Codex foi escrito pelo nosso jornalista, José Rodrigues dos Santos. Ora, muitas das passagens deste livro desenrolam-se em locais que me são familiares, o que já de si me encanta. Acrescentando a este facto as descrições eloquentes e extremamente detalhadas que o autor nos apresenta, fico com uma enorme vontade de gritar Eu estive ali e aquilo é mesmo assim! Entre passagens pela praia de Carcavelos, pelo Chiado e pela Brasileira, pelo Passeio das Tágides no Parque das Nações, pelo Castelo de S. Jorge, pela Torre de Belém ou pelo Mosteiro dos Jerónimos, aquela que me fez esboçar um enorme sorriso foi a Quinta da Regaleira, que ainda há dias visitei. E, a verdade, é que fiquei a saber bastante mais acerca daquele lugar misterioso do que quando lá pus os pés. Cada pormenor minuciosamente explicado levando-me a acreditar que nada foi feito ao acaso. O próprio autor afirma «É isso, afinal de contas, a Quinta da Regaleira. Um livro esculpido na pedra.» E a verdade é que é também o lugar mais esotérico de Portugal. Sintra é Sintra, mas a Quinta da Regaleira é sem dúvida o melhor.

Mas bem, continuando. Contrastando com o sentimento de familiaridade com que este livro me prendou, experimentei também o querer ir e descobrir o desconhecido. Viajei até Nova Iorque, até ao Brasil, Itália, Jerusalém. Tenho uma vontade enorme de pôr a mala às costas e o livro debaixo do braço e tornar real cada imagem formada na minha imaginação com as fantásticas descrições.

Por fim, mas não menos importante, o facto de existir realmente uma vida, uma família, um casamento e uma filha, Margarida, no meio de tudo isto, dá um ar menos teatral e histórico a todo o enredo. Um outro pormenor que captou a minha atenção foi a doença de Margarida: trissomia 21; isto e todo o frenesim gerado numa família que esperava uma criança dita normal; isto e todas as etapas entre operações e tratamentos, entre explicações e esperanças que acabaram num sono profundo e eterno. «Sonhos cor-de-rosa, minha querida.»

E, no fim do último capítulo, na derradeira página, lendo os parágrafos finais, gera-se todo um novo entender sobre o livro, toda uma nova perspectiva...

Oh se gostei! E muito!

Zuza e os livros.

sábado, 30 de agosto de 2008

Lisboa Mágica




















*Sexta feira, 29 de Agosto, 18h - Largo 1º Dezembro.

Só não tiraram coelhos da cartola nem cortaram pessoas ao meio.

Zuza, Street Magic World Festival

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

...

«Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda.»
Zuza.

Andanças 08

Lá porque o meu é mesmo de xumbo, isso não me impediu de saltar, espernear, girar, e vá, por alguns momentos, dançar. Andanças, para um mero ser humano do mais sedentário que a vida permite, foi algo inesquecível. Perdeu-se o gosto ao sofá e à televisão, que se fizeram substituir pela energia contagiante daquele lugar que de tão simples, me preencheu a alma durante quatro (sim, só quatro... snif) imparáveis dias. Quer fossem as sessões de percussão onde se usam garrafões, pedaços de máquinas de lavar loiça, entre outros, ou os concertos de tachos e panelas improvisados no refeitório, a música estava em todo o lado e não só nas tendas que estremeciam tanto nas aulas de dança como nos concertos da noite. Pena que os meus pés não aguentem tantas horas de actividade, que nos concertos já nem os levantava. Sim porque, descansar descansar, só mesmo nas sessões de relaxamento (a estreia no yoga foi bastante positiva).



A diversidade de estilos, pessoas, culturas que se cruzaram por ali tornaram toda esta aventura ainda mais espectacular. E, só porque não chega de qualidades, o mote ambientalista que realmente é posto em prática (e deita qualquer Rock in Rio abaixo) deixaram-me ainda mais satisfeito por fazer parte de toda a experiência. Isso e a comida vegetariana de devorar e chorar por mais (sumo de tamarindo, nunca mais te largo).



Recomendo aos novos, aos velhos, aos tímidos e sem-vergonha. Há um lugar para todos no Andanças. Para repetir, até que esteja tão velho que nem me consiga levantar.


(fotografias: danças húngaras, percussão em materiais recicláveis, Melech Mechaya)

abreu

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

保全 西藏 *

Porque quero a paz no mundo, porque não é uns apetece os outros deixam de ter, porque não sou indiferente, porque fico revoltado, porque é uma causa (mas ser adolescente não nos permite grandes feitos). E logo agora que está tudo exposto, não vejo nada ser feito. China smells like poo, but the rest of the world too.

*(Save Tibet, chinês)

abreu, this is made in china

quero dizer isto e ninguém me vai impedir

O mundo tem outro sentido quando o nosso ouvido esquerdo está praticamente surdo. Faz hoje 19 dias que desmaiei pela primeira vez. Não doeu. Há duas semanas que em mim se fez interdita a carne e a lactose. Culpa do Andanças e das coisas boas do Celeiro.

abreu

Mrs. Dalloway said she would buy the flowers herself.

Deliciei-me até à última linha. O ritmo, a desarmonia das paisagens mentais, o pensamento no seu estado mais verdadeiro, alguém com tanta clareza para escrever assim apenas pode ser tomado como louco. Provavelmente uma experiência que vou repetir mais que uma vez.

abreu, As Horas não passam com Woolf por perto

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Blindness

Com poucas expectativas estou, não porque o que se dá a mostrar não seja bom (avé Julianne Moore), mas porque será difícil transpor tal obra para os olhos de quem ao ter lido a mesma sabe ser impossível fazê-lo. Quem experiencia tais emoções apenas com letras, levando a história para um universo pessoal devido à anonimidade que caracteriza tão bem a mesma, pode vir a ficar pouco satisfeito com o formato apresentado por Fernando Meirelles. Roubando palavras do próprio Saramago: "o cinema destrói a imaginação." Uma questão de espera, até Novembro.

abreu, talvez sim

e mais livros!

«Tomás inclinou-se no sofá, pegou numa das revistas amontoadas sobre a mesinha e folheou-a distraidamente. Enormes fotografias de pessoas bem vestidas enchiam as suas páginas com sorrisos iguais, quase estereotipados, anunciando ao mundo a felicidade cor-de-rosa dos seus casamentos ou a animação frívola das festas lisboetas; eram revistas de sociedade, de gente bem em poses cuidadas, encenadas, exibindo homens de aspecto próspero e vistosas camisas de marca, desabotoadas junto aos colarinhos, posando ao lado de loiras oxigenadas, a pele estragada pelo Sol e as faces pesadamente maquilhadas; tornava-se evidente que aquelas personagens tinham declarado guerra ao passar dos anos, num esforço vão, grotesco até, para reterem a beleza que a idade inexoravelmente lhes roubava em cada instante, a juventude que se perdia a cada respiração, ao ritmo em que a areia desliza numa ampulheta e é largada pelo sopro do tempo.»

Codex 632, José Rodrigues dos Santos

A imortalidade e a eterna juventude, o maior desejo daquelas personagens. Julgam-se senhores e senhoras capazes de contrariar as leis da vida. Não me apoquentam os pequenos cuidados mas sim os extremos. Muitos/as não sabem quando parar caindo no ridículo. Olha para o lado, é cada vez mais usual...

Zuza
.

dezassete virgula sessenta e sete.

E pronto, amanhã, à uma hora da tarde, iremos ouvir o nosso hino nacional com o Nelson Évora no pódio.

Apesar de tudo o que se tem passado nestes Jogos Olímpicos sim, ligo a televisão todos os dias para os ver e sim, orgulho-me dos nossos atletas. Se por um lado somos motivo de vergonha, ao menos que existam motivos pelos quais podemos festejar.

Zuza.

"Muda de vida se..."

Apesar de já me ter ocorrido, bastou-me estar duas semanas sem televisão, computador e alguns dias sem telemóvel para chegar à conclusão que nada disso é essencial, ou minimamente importante.

abreu, major changes

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Vanessa Fernandes, iupii.

Uma grande atelta, uma excelente prova. Finalmente subimos na lista do Google. Já não era sem tempo.

Zuza, ora eurosport, ora rtp2.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Monte da Lua II

Quinta da Regaleira com o L.

Sintra já me habituou a estes pequenos grandes encantos, mas a Regaleira superou todas as minhas expectativas. Desde os túneis subterrâneos sem fim, até ao Palácio com as suas divisões devidamente preservadas, passando pelos lagos e pela capela, tudo me fascinou. Quatro horas a seguir caminhos e a captar momentos e paisagens sublimes, com o mapa e a máquina fotográfica sempre à mão. Só lá faltou a lanterna que teria dado imenso jeito nos túneis.

Ah, e como não poderia deixar de ser, o belo do travesseiro da Piriquita para acabar bem o dia.

Zuza,
'one love, one heart. let's get together and feel all right.' [5]

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

yesterday.

De baixo para cima:

De cima para baixo:

Elevador de Santa Justa, Lisboa.

Zuza.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

fuck, fuck, fuck!

Dia Mundial da Juventude? O quê? Transportes públicos à borla para jovens dos 12 aos 25 anos? O quê? Então isso quer dizer que eu gastei 3€ em comboio, 0,80€ em metro, 2,80€ no elevador do Carmo e duas senhas de autocarro, ou seja, 5,20€, injustamente? Agora reclamo a quem? E onde? E o meu dinheiro? E porque é que eu só sei disto quando vejo o telejornal da noite? Isto aconteceu mesmo?

Apesar de parecer calma estou bastante chateada, para não dizer fodida. Fui enganada, parecendo que não, fui estupidamente manipulada.

Eu mandava o senhor Laurentino Dias para um sítio que eu cá sei.

Zuza, ...

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

ao menos teremos a comida.

Agora que estou a ver a abertura dos Jogos Olímpicos em Pequim compreendo a minha professora de inglês quando dizia que, daqui a uns anos, a China irá controlar o Mundo.

(O Google é sempre tão atencioso.)

Zuza, de olhos em bico.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Monte da Lua II

Hoje andei e andei e andei e andei... e andei! E vi o Jardim de Monserrate, e vi o Palácio de Monserrate, e comi bolo de chocolate. Também joguei ao Idiota, à Bisca e ao Pepe-Rápido, e comi um travesseiro e meio.

Ah, a propósito, da próxima vez que for a Sintra não me posso esquecer de levar um dicionário de espanhol-português-espanhol, para o caso de precisar de perguntar algo a alguém. Português, em Sintra, é coisa que não se fala em Agosto.

Zuza com o éle.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

'eu confesso não sai da cabeça'

«Sabe bem ter-te por perto, sabe bem tudo tão certo, sabe bem quando te espero, sabe bem beber quem quero.»

Zuzaaa, parêntesis éle parêntesis.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

presente 'mais-que-perfeito'.

Hoje estou nostálgica, pensativa. Estou sensível, porém, mais forte que nunca. (E não, hoje não tenho a desculpa do TPM.)

Fecho os olhos e viajo no tempo; não para o amanhã, como muitos ingénuos desejam, mas para o ontem. Paro nos dias esfumados da vida, onde apenas há lugar para o pretérito imperfeito, e caminho, pé ante pé, sobre o rio que corre contornando quase todas as pequenas rochas que se formaram com os sucessivos e imparáveis tic-tacs do relógio. Oh, se tu soubesses o que foram esses rochedos outrora...

O tempo corre, e nunca pára; dá passadas largas e velozes. Transforma os aromas, as cores, tudo o que resta do que se esfumou em pequenos rochedos inodoros; rouba-lhes a policromia, reduzindo-os ao simples preto e branco, tal e qual uma fotografia antiga, gasta e rasgada, mas nunca irreconhecível. E, apesar de todas as promessas, de todos os juramentos, no fundo eu sabia que tudo seria assim. Sempre o foi e sempre o será. Nunca temos apenas um caminho à nossa espreita; basta darmos uma pirueta e encontramos dezenas de pequenas ruelas que nos espiam os movimentos e nos aliciam para a sua calçada. Nenhuma delas é perfeita, ficará sempre algo para trás, à espera que o tempo faça o seu papel.

Sim, é verdade, os rochedos por onde hoje caminho já foram mais que isso. Já tiveram todas as cores do arco-íris, já tiveram formas e feitios, sons e aromas. Já foram vida e liberdade. Hoje, apesar de frios e adormecidos, não são inúteis. Afinal é através deles que consigo caminhar ao longo destas águas incertas, a que vulgarmente chamamos vida.

Zuza.

Monday.

Ontem foi dia de fazer (e comer!) Profiteroles com o éle.
Ma-ra-vi-lho-sos.

Zuza, (by the way, o abreu antecipou-se quanto a isto.)

sábado, 2 de agosto de 2008

E para a semana...

Eu, nas danças... A ver vamos.

abreu

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Foge Foge Bandido

« Estive há dez minutos atrás na varanda do meu quinto andar, a observar a cúpula invisível entre o céu e o enorme lego de betão e a sentir-me um inquilino passageiro desta pensão de uma estrela perdida na imensa cidade negra a que damos o nome de universo.
Curiosamente parece que é o único sítio que temos para passar a longa noite que nos espera.
E é aí que eu saio para apanhar a frequência. Como que a comer um ponto e a cagar um verso. No prisma, a encaixar, provavelmente no de outros feito um filósofo de merda.
Mas a vida é isso mesmo, um monte de gente a fazer de conta que se entende e ninguém sabe dizer o que viveu.
Por isso nos pedem que caminhemos alegres para o precipício sem questionar, porque estaremos sempre longe.
Mas longe rapidamente fica perto e perto rapidamente passa por nós. Eu não quero mandar-te para baixo, mas sei que me entendes, tu também tens medo de morrer, toda a gente tem.
Só que normalmente inventamos montes de problemas para nos convencermos que estamos ocupados a resolver uma situação importante quando não tem importância nenhuma.
Entretanto o tapete rola e nós irritamo-nos com a inevitabilidade, e nos nossos sonhos dizemos:
- Torna-me imortal! Torna-me imortal! Eu não vou aguentar deixar de existir!
E é aí que eu entro para sair da frequência, seduzir-te com os meus sonhos, tu não vês como empreendo?
E como eu mais um milhão de sonhadores leva com ele muitos braços dos outros, acéfalos, na lotaria dos ideais, descrentes, beijando o número do bilhete.
Mas quero dizer-te que a viagem é tua, não quero empurrar-te à força para a rua.
Se eu falhar vou passar de deus a carrasco, embalsamado e metido dentro de um frasco, para te lembrares da mentira, mas a verdade é que ganhamos sempre. »
ainda pode descer - foge foge bandido

Nunca um pedaço de vida foi tão interessante de descobrir. Manel Cruz, e basta.

abreu

"oficializadamente" mais normal

terra-mesmo-bonita-que-eu-não-me-consigo-lembrar-do-raio-do-nome-mas-que-acabava-em-ville, França.

E à vinda para cá, primeiro dia de praia.

abreu

londres, subconsciente

Porque daqui a 760 dias posso estar aqui, aqui, ou aqui.

abreu, perspectivando

mais de 3000 palavras.




Porque apesar da chuva-molha-parvos;
Porque apesar da insegurança;
Porque apesar do accent indecifrável (não tanto quanto esperava);
Foi tudo, e muito mais que isso. («Oh, the things you will learn!»)

abreu, (em jeito de Terminator): I'll be back...

« Lets put a smile on that face. »

Um sacrifício desnecessário, no entanto, uma obra-prima.

abreu, overwhelmed