domingo, 29 de junho de 2008

(sem ideias para um título decente)

Era uma vez um menino que estudava. Certo dia foi de férias e como não lhe apetecia ir à praia ficava sozinho maior parte do tempo. Um dia morreu de tédio. Fim.

Tenho problemas.

(se não fosse a bela d'A Sombra do Vento, o conto seria verídico na sua totalidade)

abreu, ...

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Damn it!

Com o calor que está lá fora eu estou metida em casa a benurons e papas de aveia, com o termómetro debaixo do braço. Dores de garganta descomunais que não me permitem engolir mais nada a não ser líquidos ou papas e menstruação dolorosa dá nisto. Ora, digam-me lá se não sou uma rapariga cheia de sorte, han?

Zuza, baaaaaaaaaaah.

terça-feira, 24 de junho de 2008

só assim porque me apetece...

Eu acho que ao seguinte post se poderia chamar um 'não ter nada para fazer'. Sim, realmente nunca percebi a expressão 'não ter nada para fazer', porque se assim é, a pessoa em questão teria tudo para fazer, mas agora não me apetece desenvolver, e não o vou fazer.

Bem, eu cliquei na hiperligação para entrar nesta maravilha de mundo das minhocas, e vi último post, e, como de habitual, li o senhor texto e fiquei extremamente indignado. Portanto, aqui vai disto, só mesmo para chatear a minha amiga Zuza.

Este é o 'e tal', porque acho que o teu post só fala do 'coiso'.

Mas qual é a razão de apoiar a Itália, quando a Espanha está aqui ao lado?

Mas a Espanha também não tem pizzas e massas?

Vamos pensar bem e vamos comparar a língua italiana com a espanhola: não serão assim um bocadinho parecidas? É que além do português e do brasileiro não conheço mais nenhumas duas línguas tão parecidas, e dizem que quem fala brasileiro fala português, mas metam-me à frente de um brasuca a ver se a língua é igual. (Agora descobri que tenho tendência para começar a falar de outras coisas quando estou a falar de outras.)

E depois há a questão de todos os caminhos irem dar a Roma... Hmmm... Quando eu saio de casa para ir à mercearia não passo por Roma primeiro, e se me pusesse a caminho de Roma, assim a pé, era capaz de me perder um bocadinho... mas enfim. (Eu não sou burro, eu sei que é só uma expressão, mas quero gozar um bocadinho).

E amiga, tu tens sorte, que eu não sou adepto de visualizar rabinhos do sexo masculino, mas como adepto do futebol sei que a Itália é uma selecção com bastante experiência... vai daí já são um bocadinho idosos para ti hein? Não preferes antes um nostro hermano novito, com quem uma rapariga pode passar ainda uns aninhos, gozando do chorudo salário de um futebolista de selecção?

Sabes uma coisa? Também pensava que os espanhóis iam perder... Mas porque razão os espanhóis tinham de perder por terem menos cabelo que os italianos? Não poderiam os italianos perder por terem mais que os espanhóis? Eu não tenho o cabelo grande, mas a verdade é que vós raparigas estão constantemente a desviar o cabelo ou a fazer um rabinho de cavalo para o dito não vos ir para os olhinhos. Visto assim os italianos perdiam porque o cabelo lhes tapava os olhos, mas pronto.

E mais uma coisa amiga, eu também vou saber as minhas notas amanhã, e não estou muito contente com isso, provavelmente até me vais bater quando me vires pela primeira vez depois de leres isto, mas sabes como é que é...

Casquinho, só para chatear a Zuza e a televisão dela.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

coiso e tal.

Ontem apoiei a Itália. Porquê? Porque é o país da massa e das pizzas e eu não vivo sem massa. Porque a língua italiana é a mais sexy (se excluirmos o francês). Porque o equipamento branco é mais giro do que o vermelho e amarelo. Porque o guarda-redes vestia uma camisola verde e eu sou do Sporting. E porque todos os caminhos vão dar a Roma.

Sim, eu gosto de me basear neste critérios quando tenho de escolher entre duas equipas que não me dizem nada. Sim, porque eu não consigo ver um jogo apoiando igualmente ambas as equipas. Não é que não apoiasse a vizinha Espanha... mas, verdade seja dita, o índice de beleza dos italianos era bastante mais elevado. E, sendo eu uma rapariga, é mais que óbvio que tenho de ter em conta tal pormenor.

Sempre pensei que os espanhóis fossem perder. Quanto mais não fosse porque tinham algo a menos em relação aos italianos: o cabelo. Repararam? Eu reparei, e era geral.

E pronto, quarta-feira seria a meia-final para Portugal mas ficámos a chuchar no dedo. Pode ser que o facto de ir saber as minhas notas compense isso.

Zuza e uma televisão.

Monday

E a quarta-feira chegou mais cedo! Iupii!

Zuza, feliiiiiiz.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Wednesday.

«O tempo, ainda que os relógios queiram convencer-nos do contrário, não é o mesmo para toda gente.» (Saramago)

Não tenho dúvida alguma. Para mim, ultimamente, tem sido uma eternidade.

Zuza,
tic-tac.

Por aqui ouve-se...

...Dreams In Colour - David Fonseca.
Muito muito muito bom.

Eu quero quarta-feira. Eu quero quarta-feira. Eu quero quarta-feira. Eu quero quarta-feira. Eu quero quarta-feira. Eu quero quarta-feira. Eu quero quarta-feira. Eu quero quarta-feira. Eu quero quarta-feira. Eu quero quarta-feira. Eu quero o éle. Quero. Quero.

Zuza, «It’s me, and you, and all the things we do.»

Amy Winehouse @ RIR - 30 de Maio de 2008

Poderia estar aqui a divagar, mas penso que o assunto já foi mais que discutido e opinado. Só digo o seguinte: Se soubesse que ia ser assim, gastava 53€ na mesma, sem pensar duas vezes.

abreu

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Morte aos Nazis!

Comi arroz chau-chau e vi uma pseuda-vitória, não me venham cá com histórias da carochinha!

O Deco não estava fora de jogo (sim, porque eu sei o que é um fora de jogo!) e aquele golo do país do Hitler e dos Tokio Hotel (estes dois nomes dizem tudo...) foi irregular (?!).

A mim não me enganam!

Zuza, inconformada.

Mais vale tarde que nunca.

O Europeu teria de servir para alguma coisa. Eu cá já percebi o que é um fora de jogo!

A Zuza vai ver a vitória de Portugal enquanto come arroz chau-chau (e não só, mnhami mnhami).

Ensaio Sobre a Cegueira

Estou a estrear-me em Saramago. Wish me luck.

Zuza, «Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.»

Viva la Vida...

...está de boa saúde e recomenda-se.
«Now the sky could be blue I don't mind, without you it's a waste of time.»

Nunca as saudades se manifestaram com tanta força. De ti e de ti.

Zuza, miss you.

1/3, um de três

Foi mais um. Mas não foi só mais um! Foram uma duas três novidades, foram quatro cinco seis desafios, foram sete oito nove gargalhadas, foram dez onze doze momentos de cumplicidade, foram treze (treze, sim, não treuze) catorze quinze amizades, foram dezasseis dezassete dezoito abraços, e um número inúmero de memórias.

Chegou ao fim. Daqui a sensivelmente três meses há mais, muito mais e a doer. Por agora, descanso e a esperança que o próximo ano não será nunca pior e sempre melhor. Não me tirem o que é meu por favor. Sou capaz de morder. E de fazer dói-dói.

(Tenho uma radiografia da minha boca no armário. Doem-me as gengivas lá de trás. Já estou como a M., eu não preciso de mais dentes.)

*imagem, Torre, ao lado do rabo das baleias.
If you know what I mean. ahaha

Zuza, éfe é érre i à ésse

sábado, 14 de junho de 2008

Isto

ainda vai dar muito que falar.

abreu

Donna Maria - 28 de Maio de 2008


Um misto de magia, admiração e beleza, crua e nua, fizeram render-me a uma noite e a um espectáculo memorável. Confesso que as expectativas não eram muitas, e entrei no Teatro da Trindade a pensar que seria apenas mais um concerto. Mal as primeiras notas do quarteto de cordas e do tradicional acordeão se fizeram ouvir, foram precisos poucos segundos para rapidamente mudar de ideias. As músicas, tão bem interpretadas ao vivo, deixaram-me boquiaberto e emocionado (pouco faltava para me virem as lágrimas em Foi Deus). A voz de Marisa Pinto, juntamente com a sua expressão corporal que ilustra a paixão da vocalista pela banda e o trabalho da mesma, não deixou ninguém indiferente naquela noite. O público, que não era muito numeroso (no entanto foi um concerto de lotação esgotada), esteve à altura e surpreendeu a banda ao cantar em uníssono o seu tema mais conhecido Quase Perfeito. Poucas são as palavras para descrever concerto de tanta qualidade, rigor e profissionalismo. Para mim, só me resta a dúvida: Para quando o próximo?

(fotografias roubadas daqui.)

abreu

terça-feira, 10 de junho de 2008

yesterday.

Primeiro mergulho do ano, na praia.
Pura felicidade, nada mais.

Zuza.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Fim.

«Daí a pouco, figuras de vapor, pai e filho confundem-se entre a multidão das Ramblas, os seus passos para sempre perdidos na sombra do vento

Queria acabá-lo. E não queria acabá-lo. Sinto um fascínio pelo livro e pela forma como chegou ao fim. Porém, quero mais, quero mais um capítulo, mais um bocadinho de todas as palavras conjugadas numa interacção perfeita.

Vou levar uns dias para digerir estas páginas sublimes. Seguir-se-á O Ensaio Sobre a Cegueira, do nosso Saramago.

Zuza, e as letras #2.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

o não saber ser.

Quando para nós um mais um dá um, e o resultado é um nós, somos felizes.

Sou feliz e o feliz não gosta do triste, diz que é feio. O triste tenta ser feliz, mas o triste é triste e não é feliz. O triste pensa, pensa e pensa. Destrói, pensa e constrói de novo como se não tivesse destruído. O triste precisa do feliz, mas o feliz não pode estar sempre feliz e às vezes está triste, e o triste não gosta de ter amigos com os mesmos interesses. O amigo do triste é o que o faz sorrir, o que com um sorriso faz sorrir; o que com o possível faz o impossível e dá a conhecer ao outro a maneira como o faz; o que espera por tudo e por nada no meio do deserto, enquanto bebe a água do futuro incerto que o triste lhe traz; o que mostra a palma da mão cicatrizada de tentativas falhadas e de pensamentos inúteis que a lado nenhum o levam, mas que a todo o lado chegam.

É a vida, à espera de um sinal que não vem, mas é esperado.

Casquinho, porque as coisas boas da vida não sou eu que as faço, somos nós.

A Sombra do Vento

G-e-n-i-a-l!

Este livro foi escrito a pensar em mim, só pode.

Estão a ver aquela vontade incontrolável de comer tudo o que nos aparece à frente e que, por mais que tentemos, não conseguimos combater? Pois bem, assim estou eu com o livrinho (aliás, livrão!) do Zafón. Com a história de 'só mais uma página' foram 76! Pois bem, acho que no teste de Filosofia sobre religião, hierofanias, Kierkegaard, Jean Paul-Sartre, Albert Camus, blá blá blá, a única coisa de que me vou lembrar é que Julián Carax é...

Zuza, cala-te. Pronto, está bem. Não estrago, não conto. Falta pouco, muito pouco para o The End.

Este livro deve constar da vossa lista dos livros que têm obrigatoriamente de ler antes de morrer. E se não têm uma lista destas? (perguntam vossas excelências) Passam a ter e escrevem na primeira linha: A Sombra do Vento, Carlos Ruiz Zafón.

(O Abreu sempre teve jeito para prendas de aniversário.)

Zuza, e as letras.