sábado, 25 de outubro de 2008

não, não é preguiça.

Um fim-de-semana com 49 horas. É nesta altura que aquelas frases feitas das 24 horas blá blá blá não fazem mesmo sentido nenhum. E é nestas alturas que eu me sinto feliz por poder dormir mais uma hora!

E, ao contrário de todos vós, eu não irei precisar de acertar o meu relógio de pulso. Porquoi? Ora, desde que a hora adiantou - há uns meses atrás - eu nunca o acertei.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

adeus.

Sim, tu.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

querem, literalmente, dar-nos música

Roubei descaradamente este post à blogger Rita. Está genial.

Imaginem um paramédico dentro da ambulância a caminho do hospital, com a sirene ligada e o rádio com o volume no máximo, a reanimar o paciente que está em paragem cardíaca a traulitar whether you're a brother or whether you're a mother, you're stayin' alive, stayin' alive; feel the city breakin' and everybody shakin', people, stayin' alive, stayin' alive; ah, ha, ha, ha, stayin' alive, stayin' alive, ah, ha, ha, ha, stayin' aaaliiiiiiiiiiiiiive, enquanto pressiona o coração do coitado. Já estou a imaginar a ambulância transformada numa pista de dança, com soro e macas à mistura.

Agora além de todas as seringas, e tuti e tuti, que uma maleta de paramédico deve ter, é também imprescindível possuir um CD dos Bee Gees e um rádio para uma reanimação bem sucedida.

domingo, 19 de outubro de 2008

ainda por cima não se queixa que estou gorda.

Eu tenho um amor que faz os melhores biscoitos de limão, de canela, pães de leite, pães de forma, bolos de bolacha, profiteroles, semifrios de ananás, bolos de noz, iogurte e maçã, bolos brigadeiro, bolos de morango com chocolate (...) e vocês não. E, ainda por cima, dá-me e ensina-me a fazer tudo isso. E o mais importante: é a melhor pessoa do Mundo.

E no Natal vou comer Bolos Rei e Lampreias de Ovos feitas por nós.

Ora digam-me lá se não sou uma rapariga cheia de sorte, han?!

estranho.

Hoje foi um daqueles dias de véspera de teste em que decidi estudar e curiosamente descobri que até percebo a matéria e até gosto.

Mas depois parei de estudar, dei umas voltitas e pensei para mim: "epa, já não me lembro de metade."; e concluí que afinal não gosto da matéria, e que para a perceber tenho de a ler muitas, muitas vezes.

Deolinda - 18 de Outubro de 2008

Numa Aula Magna lotada, a portuguesinha apaixonada -  que mal por mal dá pelo nome de Deolinda - encheu os presentes das suas estórias de amor errante e namoros falhados. A banda, que encarna a típica personagem, mostrou-se à altura da famosa sala lisboeta, desfiando ao longo de hora e meia as suas canções, tão modernas quanto tradicionais. 

       
 Noite de boa disposição, de fon fon fon e muito muito portuguesa. Eu bem disse que isto ia dar que falar.

wish me luck*

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A semana passada fiz um euromilhões. Uma chave escolhida por mim. Nem um número me calhou. A partir dessa semana vou jogar todas as semanas com a mesma chave. Tenho um feeling que me diz que são bons números.

Quando me sair o euromilhões comunico-vos.

sábado, 18 de outubro de 2008

e agora vou voltar para a síntese proteica.

Tenho uma professora que acha que tudo é fantástico. Tenho uma professora que mesmo quando está chateada nos ralha com calma e sem levantar a voz. Tenho uma professora que fica muito corada quando está a explicar a matéria. Tenho uma professora que anda sempre a cirandar de um lado para outro enquanto fala. Tenho uma professora com uns sapatos bastante engraçados. Tenho uma professora quase-tia que gosta muito do are you following me? Tenho um professor que diz que qualquer dia se desmonta todo e que nós teremos de o apanhar com uma pá e com uma vassoura. Tenho um professor que tem uma bengala de seu nome prontos.

Num mundo perfeito seria eternamente estudante.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

...and calls me on and on Across The Universe


« Is there anybody going to listen to my story?
All about the girl who came to stay.
She's the kind of girl you want so much it makes you sorry,
but still you don't regret a single day. »



Daqueles que podiam durar 10 horas. Inesperadamente genial por mais vezes que veja. A cor, o som, o ritmo, tudo. (nem me lembrava da última vez que tinha chorado num filme)

(também quero uma história assim, com músicas destas e tudo)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

-te

Uns que finalmente abrem a boca, outros que se calam. O silêncio não é eterno. Uns que chegam, outros que partem. A estrada é de dois sentidos e sem traço contínuo. Uns que batem palmas, outros que vaiam. Ninguém é perfeito. Uns que previnem, outros que remedeiam. Errar é humano. Uns que te abraçam, outros que te afastam. Uns que te amam, outros que te odeiam. O que seria de ti se todos gostassem de mim.

Uns que partem por tempo indeterminado, outros que partem temporariamente. Uns que chegam para ficar, outros que chegam para partir. Uns que não chegam a chegar e muito menos a partir. Outros que partem sem chegar, ou que partem mesmo sem ir.

Mas o essencial fica. Chega e não parte; resiste e tem paciência. Fala mas não grita. Bate palmas e critica. Previne mas remedeia. Abraça e não larga. Ama. Amo.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Prémio Dardos


O conceito passa por reconhecer os mais variados valores (culturais, literários, pessoais) que os bloggers transmitem, de um modo criativo e original. À Nikky, um genuíno agradecimento pelo prémio que nos atribui. As regras são: exibir a imagem, linkar o blog que atribuiu o prémio e nomear outros 15 blogs merecedores do mesmo.

sábado, 4 de outubro de 2008

Come as you are, as you were, as I want you to be.

Lá estavas tu, impávido e sereno, a olhar para o vazio como se nada mais existisse. Como se a chuva que te escorria pela face não passasse de escassas gotas que o céu chorava. Como se o vento cortante que te envolvia não passasse de um insignificante sopro meu. Como se o céu escuro que pairava sobre nós não passasse de um simples cenário. Como se tudo isto – tu sentado na borda do passeio a desvendar os segredos daqueles que passavam por ti escondiam e eu, de pé, do outro lado da estrada, a contemplar esse teu olhar perdido algures atrás de mim – não passasse de um mero teatro.

Lá estavas tu, sentado no chão salpicado pela chuva, de pernas cruzadas e de cabeça erguida. Parecias ter parado no tempo. Nem sequer te preocupavas em limpar a água que te inundava o rosto de tão envolto que estavas nos teus pensamentos. Olhavas para o desconhecido, parecias perdido numa realidade paralela. Dei um passo na tua direcção e só os teus olhos se moveram. Estavas agora a olhar fixamente para mim com um ar incrédulo. Assenti com a cabeça e isso serviu-te como resposta.

Ergueste-te e tentaste enxugar o rosto com a manga da tua camisola. Depressa percebeste que nada em ti estava seco. Aproximei-me e acolhi-te no meu guarda-chuva, junto a mim. Abracei-me a ti e tu retribuíste.

A chuva caía em cada canto daquela rua, mas naquele pequeno circulo formado pelo nosso guarda-chuva não. O vento soprava em cada espaço vazio daquela rua, mas nem tu, nem eu estávamos agora vazios. O céu negro pairava sobre todos os seres que caminhavam apressadamente naquela calçada, mas sobre nós não. Não tínhamos pressa de abandonar aquele momento mas sim vontade de o imortalizar.

- Demorou.
- sussurrei eu ao teu ouvido.

Soltaste uma gargalhada e abraçaste-me ainda com mais força. Sabia que ali estava segura; segura de que a felicidade estava mesmo ao nosso lado, também ela escondida da chuva, do vento e do céu negro.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

make it shake it

« Se eu não puder dançar, esta não é a minha revolução. »
parede lisboeta, que viram por mim

Pujança.
Força de vontade.
Ritmo.
Precisa-se.
(aqueles momentos em que toca a música mais ridícula e a felicidade vem, apenas.)