segunda-feira, 30 de julho de 2007

História Tridef

Mensagens por telemóvel às tantas da manhã, momentos sem nada para fazer e uma imaginação demasiado fértil (perversa e nojenta, um pouco de cada um), dão naquilo a que chamámos a História Tridef.

Era uma vez um menino que tinha sete dentes podres e amarelos tal e qual os daquele outro rapaz. No entanto os seus eram de leite. Florentino tinha-os já definitivos. Realmente, aquele bordel só tinha gentinha verde e molhada que mijava em penicos em forma octogonal com buraquinhos nas bordas.
– Raios! – Disse o boneco dos cereais. – Nunca acertas na bolacha, este jogo não é para tenrinhos com a mania que sabem bater como os trolles roxos do mundo cartesiano nominal! É só para Jeremias (no rabinho até mias), Benjamins e Barnabés (não lavam os pés) e que tenham pelos na virilha esquerda mas alguns encravados.
Sinceramente Florentino estava deveras entusiasmado com aquele festival de corrida de baleias e chinchilas que só têm uma unha em cada uma das suas pálpebras. Com rímel, batom e verniz têm mais possibilidades de vencer a maratona final contra os ogres kamikazaquitineses da margem sul. Florentino reflectiu sobre Andrioleta, seu amor, e chegou à conclusão que o queijo tinha um cheiro parecido com arroz. Logo percebeu que a chuva ácida era a principal fruta tropical existente. Uma nova marca! Um novo recorde! Era o lema do senhor do Bonfim, o fruteiro que pescava em alto mar.
Ora num dia chuvoso de Verão enquanto os passarinhos galopavam na floresta oceânica da aldeia, os hipopótamos decidiram ir à escola. Saltando de liana em liana, não apenas de galho em galho, Florentino avistou-os ao longe. Estavam com a professora. Uma jovem careca, desdentada e com curvas bem obtusas e circulares. Parecia uma laranja. Daquelas bem suculentas. No entanto, as iludências aparudem, e de tal forma que os dois pombinhos afirmaram que na verdade ela era um abacaxi. Podre e bolorento. Até a confundiram com uma grande e viscosa sopa de pasta de dentes. Nojenta mas Pepsodente! A hipopótama Vargintónia achou aquilo uma cena 'bué' marada, tipo uma moca com acetona ou pó-de-talco. Andrioleta esperneava relativamente aos abusos por parte de Florentino pois este escondia um enorme quisto dentro da sua grande, grossa e suculenta unha do pé esquerdo. O verniz já lascava devido às proporções do delicioso quisto, mas Florentino teimava em pintá-la vezes sem conta, porque a acetona era pouca para as mocas, quanto mais para tirar o verniz cor-de-rosa choque.
Um certo dia, Andrioleta decidiu pôr fim ao sofrimento do menino com sete dentes podres e amarelos. Chamou as hipopótamas Vargintónia e Merdolina, o Jeremias, o Benjamim, o Barnabé e até os ogres kamikazaquitineses que naquela maratona conseguiram alcançar a meta final. Juntos planearam uma visita ao dentista. Na sala de espera, a telefonista Rasputina falava com o médico. Com o seu olhar triunfador Barnabé diz para o menino:
- Chegou a hora...
Levanta-se, entra no consultorio e tropeça ficando sem o resto das cebolas. Deita-se na colchonete para lhe tratarem dos dentes, mas o destino era previsivel: aparelho dentário. Dos fixos! O menino perguntou:
- Ficam branquinhos?
- Como carvão!
THE END!

(Esta história surgiu de um jogo que consiste em que cada um escreva três palavras, dando continuidade às palavras anteriores, formando assim uma história com pouco sentido.)

5 comentários:

Anaoj disse...

Três vivas ao non-sense! :D

Butter Cookies disse...

oh god...a história do costume..

abreu disse...

hip hip urra! :D

Rita disse...

Sim, pouco sentido tem ela :O

abreu disse...

Rita: Nós ás vezes não dizemos coisa com coisa. =X