quinta-feira, 29 de maio de 2008

coiso.

A ratazana continua lá... cada vez mais camuflada no alcatrão.

Zuza.

terça-feira, 27 de maio de 2008

not.

Hoje.

Hoje, a caminho da paragem, na ida para a escola, vi uma ratazana morta no meio da estrada.

Hoje faltaste-me, da pior maneira...

Hoje almocei vazia, o teu almoço.

Hoje, como todas as terças feiras, tive a tal hora e meia de tédio com direito a uma boquinha desnecessária no fim.

Hoje, a caminho de casa, depois de um dia não, vi a mesma ratazana. Esmigalhada e com todas as suas entranhas bem visíveis.

Hoje teria sido um bom dia para ter ficado debaixo dos lençóis.

Hoje.

Zuza, hoje não.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

inspira.

Escondes-te sem razão aparente (óbvia para mim). Foges, finges-te ausente quanto no fundo estás tão perto de mim (somente nas horas em que a rotina o permite). Fazes de conta que não olhas, que não vês, que não ouves quando, na verdade, és (e todos os sabemos) a pessoa que melhor o faz. Mas finges! Esse é o teu dom: fingir. O teu e o meu. Finjo que finges para fingir que desconheço a verdade.

Finges? Não. É somente um fingimento meu.

Caminhas, dia após dia, ao ritmo do teu compasso calmo e seguro. Quem sabe se essa serenidade exterior não te consegue contagiar o espírito, não é verdade? Caminhas, pé ante pé pelas pedras da calçada. Uns dias melhores, nas pedras brancas e puras, outros piores, nas pedras negras e sombrias. Mas já és crescidinha e já chegaste à conclusão que a calçada não é uniforme: há pedras brancas, negras e intermédias, umas ao lado das outras sem ordem aparente. E há que caminhar com calma para não tropeçar nas negras ou escorregar nas brancas.

«Não é preciso correr, não é urgente chegar, o que é preciso é viver.»

A vida, a calçada das ruelas, ora branca, ora negra...

Zuza, expira.

Chão, Mafaldinha. #1

«Estendo a minha mão até te sentir
Não sabemos nada do que somos nós
Mas sabemos tanto do que muda por não estarmos sós

Abraça-me bem
»

(A Zuza não esquarteja ninguém. Paz de espírito, é o que se quer. Paz de espírito, muita compreensão e muita calma.)

Zuza, obrigadaaaaa pelo cê dê piolho!

domingo, 25 de maio de 2008

Graxa

E não é que a minha querida professora de Geografia decidiu fazer um concurso de fotografia lá na turma? Ideias a fervilhar, depois venho cá (tentar) publicar o resultado.

abreu, este post nem foi escrito porque descobri que a professora lê o blog nem nada.

one month later

Nem sei como é que a Zuza ainda não me bateu, esquartejou, chicoteou e empalou pela minha ausência (eu estava cá, não tinha era ideias/nada de interessante para dizer) de um mês, sim, UM MÊS aqui no nosso humilde cantinho. As minhas sinceras desculpas, não tenho culpa de ter uma vida de tal forma aborrecida que nem para escrever em blogs serve. No entanto, sucederam-se acontecimentos que passo a listar (não prometo ordem cronológica):
  • Acabou, sem arrependimentos nem what if's, acabou.
  • Quem é que já tem bilhete do Rock in Rio para o dia 30, quem é? Amy se te esqueces aqui da gente na sexta, já eras! Don't let us down, please.
  • E quem é que vai ver os Donna Maria na quarta, quem é? Terceira fila! (para a próxima semana estar no ponto só faltava a Cat, mas esgotou antes de ter oportunidade de suplicar à mãezinha)
  • Parece que fiz anos. Lá para o dia sete. (daí os Donna e o Rock in Rio) Agora é andar sempre com o B.I. que vai ser uma maravilha ("dezasseis anos são dezasseis anos").
  • Ando com um asco ao site da meteorologia impossível de imaginar (estamos no fim de Maio, for Gods sake).
  • Prontos, acabaram-se-me as novidades.

abreu, a ver quantos passam até cá vir novamente.

éme ésse éne

Z. diz:
Tem de ser tudo tão material e linear?

L. diz:
Tem de ser tudo complicado e subjectivo?

Z. diz:
Tem. Tem, partindo do princípio que tu admitiste que sabes que eu sou complicada e que tambem o és. Tem. Tem de ser subjectivo porque uma relação não se faz apenas de coisas palpáveis... Tem. Tem porque o amor nao é material, é subjectivo. Tem.

Zuza, love, ain't this enough?

sábado, 24 de maio de 2008

não seria vida para mim.

stress. stress. stress. stress. stress. stress. stress. stress. stress. stress. stress. stress. stress. stress. stress.

bolinha anti-stress.

stress.


6h, despertador, tititititi. pulos de alegria: está Soooool! Vendas Novas, Nacionais, aqui vou eu.

7h, telemóvel, já cheguei. carro, Bom dia, cinto de segurança. blá, blá blá, blá.

8:45h, é aqui. Cafezinho, preciso de acordar, ainda estou meia a dormir.

9h, ena é azul, adoro pistas azuis! onde é que é a meta? isto está mal construído, a meta devia ser do lado das bancadas. WC, Zé dos Pneus, esta gente é mesmo bimba.

9:30h, devem estar a chegar. chegaram! caras de noites mal dormidas. frio. vamos aquecer.

10h as provas vão começar. palmas, gritos, saltos, pulos, palmas, stress, stress, alegria, stress, palmas grande homem, abraços, és a minha campeã S.

12h, pódio, medalhas, troféus. Juvenis Femininos, 2º lugar. Meninos ajoelhados, vénias. Juvenis Masculinos, 1º lugar - FISEC, Malta, aí vão eles mais uma vez em nome de Portugal. Meninas ajoelhadas, vénias. Gritos, saltos, palmas. e salta M, e salta M. olé olé! uma medalha pelo apoio.

13h, Intermarché. carro, almoço debaixo do sobreiro. blá, blá, blá, blá. garfada. blá, blá, blá. dentada. blá, blá, blá. estômago cheio. blá, blá...

14h, lets go. sono, sono, muito sono. depressa se foi. blá, blá. blá, blá. bolachinhas, queres? blá, blá... chuva, sol, chuva, sol...

15:40h, obrigada, muito obrigada, é para repetir.


felicidade. felicidade. felicidade. felicidade. felicidade. felicidade. felicidade. felicidade. felicidade. felicidade.

sono. sono. muito sono. imenso sono.

almofada.

inté.

Zuza, de alma cheia.

assim não gosto.

Estou triste e mal-humorado.

A vida tem altos e baixos... Normalmente, a minha está no alto, mas hoje teima constantemente em cair. Não, não sou um adolescente incompreensível, compreendido apenas por pseudo-psicólogos que não sabiam o que fazer na vida e decidiram tratar de malucos. Eu só me irrito (e não é fácil irritar-me) porque me irritam, e quando me irritam eu fico irritado, triste e mal-humorado. Preciso de mais parvoíce, mais gargalhada, mais riso e mais barriga dorida. Preciso de praia, de sol e de mar. Preciso de ti.

Casquinho, continuo sem perceber porque raio a minha mãe não sabe descascar uma laranja.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

durou uma semana e picos.

Lembram-se disto? Pois bem, ainda não foi desta...

(Daqui a uns tempos faço a 736349259258259ª tentativa.)

Zuza, fracasso, humpf...

quarta-feira, 14 de maio de 2008

p. [2] #

(Sintra nunca perde o seu encanto.)


(Com falta de tempo para Castelo dos Mouros ou Jardim da Pena, aproveita-se o Parque da Liberdade.)

(Perdição!)

(Cada vez mais caros!)


(Obrigada!)

Sintra sabe sempre bem. Uma ida a Sintra com o piolho sabe ainda melhor!


Zuza, *sorriso de orelha a orelha*

domingo, 4 de maio de 2008

Quem é quem?

Desde sempre me senti excluído, o mundo não é bom para mim.

Quando nasci a minha mãe não tinha leite, fui amamentado por uma cabrinha enjeitada. Entrei para o infantário e as educadoras não tinham coragem para me mudar a fralda, pois tenho três testículos. Os meninos atiravam-me sopa e as meninas cubos de madeira (as mulheres são sempre mais violentas).

Poucos anos depois, a minha mãe morreu e o meu pai casou com uma velha rica. Era a mulher mais feia do mundo (testado cientificamente): cabelo desmazelado; rugas que lhe escorriam pela cara; uma verruga no nariz (típico das bruxas!); lábios de botox e, no queixo, uma barbicha de fazer inveja ao Barba Azul.

O nosso nível de vida aumentou substancialmente: passei a usar roupa do Continente em vez da habitual feirex … A minha madrasta era uma mãos largas!

Emigrámos para Cuba onde o meu pai travou amizade com Fidel Castro; meteu-se no negócio dos preservativos usados – transformavam em pastilhas elásticas e exportavam para os Estados Unidos. Esta sua ocupação trouxe-me bastantes problemas (pesadelos com Che Guevara, noites e noites sem dormir).

Aos catorze anos entrei para o colégio militar por influência de Fidel. Muito lhe tenho a agradecer, pensei bastantes vezes nele enquanto os restantes alunos me violavam e chicoteavam por me acharem larilas. Eu adorei o colégio militar! Tem uma atmosfera Sadomasoquista que me fascina.

Os anos passaram e a minha vida mudou. Hoje sou um homem de vinte e cinco anos de idade, mas pareço mais novo. Visto “Fátima Lopes” e fui considerado o político mais sexy. Sim, sou político. Ainda não vos tinha dito? Sou o primeiro-ministro de um pequeno país europeu, com uma grande faixa litoral, conhecido por ser irmão do Brasil e dono de uma terra maravilhosa chamada Allgarve.

O tempo passou, mas eu continuo o mesmo menino honesto, humilde, simples, bondoso… e larilas.

Por, Marta Fraga.

Zuza, ahahahahahah.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Como leitora assídua...

...respondo eu ao desafio da Annie.

Família
– pequena. Mas grande.

Homem
– que é homem tem pêlos na cara. Mas de barba feita.

Mulher
–, esse ser complicado. O Mundo está cada vez mais complicado. Isto implica que a mulher tem vindo a dominar o Mundo. Muahahahaha...

Sorriso
– de orelha a orelha, ultimamente.

Perfume
– posso dizer que não sei o nome do perfume que uso? Não? Está bem.

Carro
– com quatro rodas, um volante, um motor e assentos. Sim, serve...

Amor
éle.

Olhos
– expressivos.

Sal
– de cozinha. Comida insonsa é do pior.

Chuva
– ultimamente e futuramente, ácida.

Livro
Os Maias, do nosso Eça.

Músicas
– C:\Users\Daniela\Music.

Dinheiro
– vinde até mim! Serás recebido com dignidade, prometo...

Silêncio
– faz falta a muita gente, em muitas circunstâncias...

Solidão
– moderada...

Flor
– rosa!

Sonhos
– de dia e de noite.

Cidade
– Lisboa, tendo em conta que desconheço o verdadeiro Porto.

País
– Portugal, tendo em conta que para além deste só conheço terrenos ali pela fronteirinha espanhola.

Não viver sem
– mim.

Nunca deixar de ser
– perfeccionista.

Qualidades
– querem começar por onde?

Defeitos
– temos quanto tempo e espaço para responder a isto? Ah, pois... não chega.

Gostos –
e desgostos.

Não passarei
– no código à primeira.

Detesto
– ervilhas.

Pessoa
– essa mesmo, Pessoa.


Zuza, queres? Força.