Dúvida, assola-me o espiríto que incessantemente a recusa, num acto de pura cobardia. É inevitável, não é capaz de a impedir. Assola-me, com todas as garras de fora. Torna-me fraco, vulnerável, impotente e minúsculo.
"Será?" Ecoa por todos os cantos do meu corpo. Quase que me dá dores de cabeça. Sim? Não? Não sei, gostava de querer não saber e ter raiva de quem soubesse. Mas não quero é outra coisa. Procuro a resposta em lugares inexistentes, que se vão tornando cada vez mais reais, à medida que eu vou ficando mais fraco, vulnerável, impotente e minúsculo. Sinto? Não sinto? O sentimento é relativo. Por vezes distorce a realidade, levando-nos para um prédio de 200 andares, empurrando-nos da última janela. Algo hei-de eu sentir. A dúvida é o quê.
Um dia vou descobrir. Um dia vou saber se sim, se não. Um dia vou sentir. Um dia vou ser destruído, castigado por ter sentido, por saber a resposta. Mas não me vou importar. Porque no fim, a dúvida vai renascer.
abreu, será?
2 comentários:
Vejo que o karma continua em alta para estes lados.
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