sábado, 29 de dezembro de 2007

"Wino"

Não quero saber das inúmeras capas de tablóides que já fez. Não me interessa a quantidade de pifos que apanha, muito menos de pós que snifa.

O raio da mulher sabe cantar, e tremem-me os joelhos de cada vez que o faz.

Aquela garra ousadamente incutida na sua voz, a nostalgia das suas músicas simultaneamente tão frescas e o ritmo fogoso, tratam de pôr um bom par de cohones em Amy Winehouse.

As letras sinceras juntam-se às poderosas melodias criando uma harmonia electrizante que me deixou embasbacado desde a primeira vez que a ouvi. Uma reinvenção do soul, por esta new diva tatuada. Vai longe, com toda a certeza.

abreu, com o volume no máximo

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Letras.

Finalmente acabei o tão famoso Monte dos Vendavais. Agora vem a pior parte: fazer o trabalho acerca do mesmo. Primeira dificuldade: escolher entre quatro temas. Segunda dificuldade: saber o que escrever acerca do tema escolhido. Terceira dificuldade: concluir o trabalho. Perante tantas dificuldades acho que vou recorrer a alguém que já tenha lido este piqueno clássico. Sim, porque também preciso de uns esclarecimentos acerca do mesmo.

Livro de mesa de cabeceira: Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco. Este promete. Quem já o leu que se acuse.

Zuza, menina de ciências viciada em letras

domingo, 23 de dezembro de 2007

Quase-imortalidade.

Perdi, encontrei, perdi de novo e voltei a encontrar. Na verdade, nunca o perdi, fingi apenas que sim. Fingi, fingi e acreditei na minha própria mentira, acreditei no que queria realmente acreditar... uma pura e agridoce ilusão. É a pressa a falar mais alto! Exijo perder num dia o que vou perdendo no tempo, fruto de circunstâncias. E, enquanto perco no tempo o já ilusoriamente perdido, não me dou conta, classifico-o como passado quando, na verdade, é bem presente. A vontade de encontrar é tão poderosa como a de perder, perdendo-me a mim mesma entre doces e amargos tormentos. E fico assim, presa neste degrau, entre a ilusão e a realidade, perdendo e encontrando o que nunca deveria ter nascido.

Zuza, aprisionada

Numa de anti

Não posso mais com o velho de fato vermelho. A árvore sempre tão verde e artificial já enjoa. As bolas brilhantes e as fitas psicadélicas nem vê-las.

Abdicando das minhas fantasias infantis, para mim o Natal não passa de uma rotina banalmente fútil e repetitivamente saturante. Quero dizer, invejo quem ainda se agarra à tradição moral e festeja a época com paz, amor, carinho e união. Mas quando se está quatro horas no Colombo totalmente sozinho, sem ninguém com quem falar, uma pessoa é obrigada a pensar nisso. Não fossem as centenas de formigas a babarem-se para as montras e a passarem por mim sempre com aquela cara de quem faz contas à vida.

O que ainda se aproveita é a consoada, aquelas poucas horas em que a família se junta para o convívio, para a conversa. A minha faz teatros, musicais ou fantochadas, no sentido literal. São momentos de uma simplicidade marcante, que melhoram a disposição a qualquer um. Claro que tudo se estraga na hora de abrir os presentes. Aí já ninguém quer saber de ninguém, só de si e dos seus embrulhos. Depois vêm os beijinhos, abraços e agradecimentos forçados. São raros os verdadeiros, aqueles merecidos por se ter acertado na 'prenda ideal', essas já foram dadas dias antes.

Época cada vez mais aborrecida, esta. Se quer dar prenda, dá e pronto, não se espera pelo Natal. Assim se vê o sentimento por detrás do objecto. É no momento, não no dia próprio para o efeito.

Ah pois, já me ia esquecendo, Feliz Natal. Ou algo do género.

abreu, grinch wannabe

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Suspiro (?!)

Estou de férias. As tão ansiadas férias, que me esperavam ansiosamente, na ânsia de serem usufruídas. Até ao Verão, as férias passavam também por um estado de espírito, para além de dias marcados no calendário. Eram uma época onde podia ficar literalmente na ronha, no bem bom, sem fazer nenhum.

Hoje, não me sinto de férias. O calendário marca os dias, mas a maturidade é outra e a responsabilidade acrescida. Acordo a pensar na escola, e volto para a cama no mesmo estado.

Hoje não vi televisão.Há muitos meses que isso não acontecia. E para agravar a situação, tive uma quebra de inspiração, o que justifica as semanas sem escrever nada aqui.

O tempo passa a correr e já nem nos permite suspirar...

abreu, ofegante

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

I'm Meredith Grey.

JURO JURO que não fiz de propósito! Um dia chegarei lá, um dia irei às festas de finalistas de Medicina, um dia... !

[Féééérias, tempo para o nosso cantinho!... espero eu!]

Zuza Grey

domingo, 2 de dezembro de 2007

Boa acção do dia

- Boa tarde, quer ter o prazer de contribuir para o Banco Alimentar? Obrigada e bom fim-de-semana.
- Boa tarde, gostaria de dar o seu contributo para o Banco Alimentar? Obrigada.
- Boa tarde, Banco Alimentar, gostaria de contribuir. Não? Fica para a próxima. Obrigada.

Vezes e vezes sem conta a dizer o mesmo. Trocar de posto, carregar e descarregar os carrinhos, buscar mais sacos, dar sacos, apanhar sacos do chão, separar o leite e as garrafas de vidro, sorrir e agradecer sempre, quando merecem e quando não merecem, vestir a camisola, beber água, fome, despir a camisola, comer, vestir a camisola e tudo novamente. Terceira vez para a Zuza, primeira para o Abreu. Mais informações acerca do Banco Alimentar contra a Fome aqui.

«Aproveitar onde sobra para distribuir onde falta.»

Tarde de sábado, que só ficou completa com a vitória do Porto e consequente desilusão minha relativamente ao Benfica. No entanto, tanto me faz como me fez, mas se fosse o Sporting já era outra história.

Zuza, boa tarde, quer ter o prazer de contribuir para o banco alimentar? Obrigada e bom fim-de-semana.