terça-feira, 27 de maio de 2008

not.

Hoje.

Hoje, a caminho da paragem, na ida para a escola, vi uma ratazana morta no meio da estrada.

Hoje faltaste-me, da pior maneira...

Hoje almocei vazia, o teu almoço.

Hoje, como todas as terças feiras, tive a tal hora e meia de tédio com direito a uma boquinha desnecessária no fim.

Hoje, a caminho de casa, depois de um dia não, vi a mesma ratazana. Esmigalhada e com todas as suas entranhas bem visíveis.

Hoje teria sido um bom dia para ter ficado debaixo dos lençóis.

Hoje.

Zuza, hoje não.

2 comentários:

Tiago Ramos disse...

Sei como são os dias não. Prolongam-se. No entanto, tudo passa e de vez em quando chegam os dias sim. Mesmo que poucos, valem pelos dias não.

Mac Adame disse...

Amanhã a ratazana já nem se vê. Paz à sua alma.