Hoje.
Hoje.
Zuza, hoje não.
Hoje, a caminho da paragem, na ida para a escola, vi uma ratazana morta no meio da estrada.
Hoje faltaste-me, da pior maneira...
Hoje almocei vazia, o teu almoço.
Hoje, como todas as terças feiras, tive a tal hora e meia de tédio com direito a uma boquinha desnecessária no fim.
Hoje, a caminho de casa, depois de um dia não, vi a mesma ratazana. Esmigalhada e com todas as suas entranhas bem visíveis.
Hoje teria sido um bom dia para ter ficado debaixo dos lençóis.
Hoje.
Zuza, hoje não.
2 comentários:
Sei como são os dias não. Prolongam-se. No entanto, tudo passa e de vez em quando chegam os dias sim. Mesmo que poucos, valem pelos dias não.
Amanhã a ratazana já nem se vê. Paz à sua alma.
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