domingo, 23 de dezembro de 2007

Quase-imortalidade.

Perdi, encontrei, perdi de novo e voltei a encontrar. Na verdade, nunca o perdi, fingi apenas que sim. Fingi, fingi e acreditei na minha própria mentira, acreditei no que queria realmente acreditar... uma pura e agridoce ilusão. É a pressa a falar mais alto! Exijo perder num dia o que vou perdendo no tempo, fruto de circunstâncias. E, enquanto perco no tempo o já ilusoriamente perdido, não me dou conta, classifico-o como passado quando, na verdade, é bem presente. A vontade de encontrar é tão poderosa como a de perder, perdendo-me a mim mesma entre doces e amargos tormentos. E fico assim, presa neste degrau, entre a ilusão e a realidade, perdendo e encontrando o que nunca deveria ter nascido.

Zuza, aprisionada

3 comentários:

Tiago Ramos disse...

:ABRAÇO:

Rebeca Pascoal disse...

estou intrigada a serio. nao faço ideia -.-'

Rebeca Pascoal disse...

ah! : o
diga-se de passagem que os seus textos me deixam embasbacada.
o prazer e meu, daniela zuzarte :D