terça-feira, 29 de abril de 2008

era fazer-lhe o mesmo para o resto da vida.

Gostava de conseguir perceber como é que um pai mantém uma filha presa, numa cave, sem janelas, durante 24 anos, abusando-a sexualmente e fazendo-lhe SETE, SETE filhos.

Onde é que pára a saúde mental deste criminoso? Onde, senhores?! Oh God, a Humanidade está completamente perdida.

(Quem vive a leste deste Mundo e não souber do que estou a falar, clique aqui.)

Zuza, boquiaberta

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Wah...

Um sorriso, um bom dia, um aceno ou um simples olá nunca fizeram mal a ninguém, capiche?

...evah.

Zuza.

O senhor bidé.

A meu ver, a palavra mais feia que existe é bidé. Mas quem é que se foi lembrar de inventar a palavra bidé? Bem, normalmente o inventor dá o nome ao inventado, mas pensemos bem se faz favor... Qual era o pai ou mãe, que iria ter a infeliz ideia de chamar Bidé ao filho? Deus me livre se eu me chamasse Carlos Bidé. É que o raio da palavra é feia não só em termos visuais, como também o é em termos sonoros. - Olá, o meu nome é Bidé, James Bidé. Credo! É de meter medo ao susto. Sinceramente são palavras como estas que me levam a duvidar da existência de Deus (não querendo ferir susceptibilidades); ora se Deus aquando da construção da torre de Babel inventou aquelas línguas todas, certamente inventou a palavra bidé. Ou estava a gozar com os demais, ou então não existe!

Mas para além de ser feio também é engraçado. Lembro-me que quando era mai piqueno a minha avó (Deus a tenha em boa saúde) perguntava-me se queria ir lavar o rabinho ao bidé, antes de me ir deitar; o bonito do bidé... engraçadote e tal e quê!

No nono ano, na disciplina de Língua Portuguesa, os alunos aprendem a derivação das palavras: existem palavras às quais lhes caiu uma letra, umas que ganharam outra... mas bidé? De onde veio isto? Provavelmente não tinha acento, sendo qualquer coisa como bide. Imaginemos os homens das cavernas nas suas grutas, com o seu bidé rochoso, talvez um modelo de pedra da calçada, a dizer: - Bitó! Tu num deixá bide limpu!, e começavam à porrada pelo bidé não estar limpo (porque naquele tempo qualquer coisa que houvesse era logo p'rá porrada, por tudo, e por nada).

Mas tem mais... o bidé não é só p'ró rabinho. Dá para os pezinhos também, para cortar as unhas, para as meninas as pintarem, e para as senhoras velhotas e os senhores velhotes rasparem as peles dos calcanhares. E muitas outras utilidades.

Estou aqui a tentar arranjar alguém para poder comparar ao bidé... ... simplesmente não há! Uma pessoa que se compare a um bidé, é uma pessoa, como é que se costuma dizer... Uma pessoa bidé! Sim! Uma pessoa para se comparar ao bidé, é sem dúvida uma pessoa bidé!

Bem... Se eu fosse um bidé... a minha vida era a pior. Cada vez que eu visse nem que fosse um nico do reguinho de alguém, era ali que eu me entupia, e ia buscar a água dos outros bidés meus amigos, ao esgoto, para me entupir. Se eu fosse um bidé, não me chamaria bidé. Se eu fosse um bidé, escondia-me com os meus outros amigos bidés e, juntos, mas sempre escondidos, iríamos na máquina do tempo, para matar o sacana que inventou a palavra, BIDÉ!

*nenhum blog deve ter uma concentração tão elevada da palavra bidé num só post.


Casquinho, o bidé é nosso amigo.

sábado, 26 de abril de 2008

sem açucar mas com leite condensado.

Por vezes, tudo pára. Não por nós querermos que pare, mas por ser um reflexo do nosso corpo, como quando chamam por nós, e nós automaticamente olharmos. Paramos para pensar no que fizemos um segundo, um minuto ou uma hora antes; para pensarmos no passado, recente e longínquo. Porque a vida recompensa-nos com momentos como este: o chegar a casa e, no sofá, cansados, pararmos.

Houve um dia em que parei. Um dia que me via diferente, quando eu o via como todos os outros. Parei, e vi-me reflectido em mim mesmo. Olhei para mim e disse que não conseguia, com aquela cara de quem diz que não consegue. O meu eu apoderou-se de mim, e levou-me até ao meu reflexo para eu lhe dizer que ia em frente, que estava à beira de cair para o desconhecido, e que ia dar um passo em frente. Ele não respondeu, mas pareceu-me ouvir da sua boca inexistente o seu grito de apoio.

Cheguei.

Tive medo.

Avancei.

Caí, e cheguei lá abaixo. Parei. Outra vez? - perguntei a mim. Sim, e porque não? Posso parar quando me apetecer, a vida deixa!

Parei e pensei porque tinha parado, mas não pensei nada de jeito, então continuei, como se não tivesse parado; e vi-te... a ti. O sentimento que me preencheu não tinha comparação; era como um donut, sem açúcar, mas recheado de leite condensado. Vi-te e fui contigo parando e parando onde era preciso, mas sempre andando.

Porque as coisas boas da vida não sou eu que as faço, somos nós.


Casquinho, os donuts

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Porque não?

« Quero mais de ti, quero mais de mim.
Quero mais de toda a gente, que todos juntos façam frente.
Que os mudos gritem alto, que todos façam algo.
Que torne o coração mais quente.
Convençam o vizinho que ninguém ganha sozinho.
Que a batalha é muito dura e será dente por dente.
Comer comida "light" para que a roupa nos assente.
O corpo está saudável mas a mente está demente.
Que consciência é esta que finge sempre que não vê.
A fome é bem real e não é só na TV.
A esperança nunca morre a não ser para quem não come.
A guerra não perturba a não ser a quem não dorme. »

donna maria - anti repressivos
abreu, e porque não?

Dias.

Há dias que sim, e outros que não. Dias de sonho, dias que nem são dias. Dias cheios, mas vazios. Dias certos, e dias errados (ou não tão certos).

abreu, tenho dias

quinta-feira, 24 de abril de 2008

first one. #

Hoje chegaste mal. Assustaste-me. Contagiaste-me. O ponteiro dos segundos foi completando as suas noventa voltas, uma a uma, e melhoraste. Melhorei. Estava tudo com deveria sempre estar: sorrisos e gargalhadas, calma e ternura; os olhares de angústia tinham perdido o seu lugar. Estas noventa voltas roubam-te a memória. Mas acaba... e devolvem-ta. E volta tudo ao mesmo.

*fotografia daqui.

Zuza, (barreira...)

quarta-feira, 23 de abril de 2008

o primeiro.

Posso começar? Se continuaste a ler isto (seu/sua cusco/a), então é porque posso. Vou começar com um "antes de mais".

Antes de mais, olá.

E depois do "antes de mais", o que é quem vem? Vem mais, dah, o que pensavas que era?

O que mais me caracteriza é a minha personalidade... havia de ser o quê? A personalidade é sempre o que mais nos caracteriza. E a seguir, o que é? O nosso auto-retrato escrito para a aula de Português:


Eu chamo-me Carlos e gosto do meu nome!

Fui solicitado a fazer o meu próprio retrato. São neste momento dezoito e cinquenta e vou começar a fazê-lo. Eu chamo-me Carlos, eu gosto do meu nome, é o nome do meu pai. Mas o meu nome não é só este, tenho mais três: sou o Carlos Filipe Casquinho Teixeira, e gosto também do apelido Casquinho.

Eu chamo-me Carlos e gosto do meu nome!

O Carlos tem dois lados, o de cima e o de baixo. Quando o Carlos está no lado de cima, é uma festa, faz as palhaçadas do costume (nem sempre tão alegres quanto isso), está receptivo, atento e interessado, ri-se de tudo, do que tem piada e do que não tem, ri-se sozinho... Quando muda para o lado de baixo, já não fica tão alegre, o seu olhar muda e os seus ombros encolhem como se tivessem frio. O Carlos não gosta do Carlos que está em baixo, mas o Carlos sem o lado de baixo não era o Carlos, não sei o que era, não deve existir…

Bem, são dezanove e vinte e seis, e a inspiração voltou ao Carlos. O Carlos está virado para cima quase sempre, depende do dia. Se estiver SOL e o Carlos puder ir para a praia… Se o Carlos estiver com os amigos a jogar uma ‘suecada’ ou um ‘poquerzito’, nos quais o Carlos está sempre muito concentrado no seu jogo, por fora… mas concentrado no jogo dos outros por dentro! O lado de cima é aprazível para o Carlos, é o lado do qual ele gosta mais, e com certeza o lado para qual os amigos do Carlos queiram que ele esteja virado. Quando está de chuva o Carlos não gosta, quando faz vento e o Carlos está de cabelo molhado, o Carlos fala com o vento, diz assim: “Aiiiiiii… já começa…” O Carlos gosta do seu cabelo e o seu cabelo não gosta de estar despenteado.

(O Carlos está a escrever este texto e está a descobrir que gosta de escrever)

O lado de baixo não diz muito ao Carlos, diz duas palavras: tristeza triste (o Carlos gosta de pleonasmos). De facto, o Carlos só olha para baixo quando está triste, quando a vida lhe corre mal (embora a vida lhe corra quase sempre bem), quando o Sporting perde por muitos, muitos golos... embora o Sporting ganhe sempre (mentira, o Carlos gostava que o Sporting ganhasse sempre, mas não ganha).

São oito horas da noite e a mãe do Carlos está a dizer-lhe que ele ainda não largou o computador desde que chegou a casa. A mãe do Carlos é importante para ele, o Carlos gosta da família que tem.

A vida do Carlos pode resumir-se, mas não caberia aqui, por isso não vale a pena!

Eu chamo-me Carlos e gosto do meu nome!

(espécie de) P.S. – O Carlos está a olhar para cima agora que acabou.


E acabou assim.

(Agora a sério, está bueda fixe! :D)

Casquinho, o primeiro.

say welcome to Casquinho!

É, parece que o Casquinho se juntou ao Abreu e à Zuza.

Digamos que é um pouco adepto do non-sense mas faz as delícias da professorazinha de Português com os seus textos que não lembram a ninguém.

Como ele referiu, algures numa aulinha, existem dois Casquinhos: o de cima e o de baixo... e mais não digo.

(Três, a conta que Deus fez, ahahahahah.)


Zuza, cásquinhooooo.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

desta vez está forte.

Assim estou eu. É preciso ter uma paciência para me aturar, valha-me Deus. (Coitadito, obrigada.)

Zuza, aiii

domingo, 13 de abril de 2008

vício.

A partir de hoje *levanto a mão em jeito de promessa* nunca mais vou roer as unhas. A década e picos de vício chegou ao fim. Desta vez, é de vez.

Zuza, adeus vício.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

'Is the heartbeat of my soul'

Complica, descomplicada, embirra, amua, faz beicinho, arrepende-se, pede desculpas, dá beijinhos e abraços apertados, sorri, agradece, vive, complica, descomplica (...)

Tenho nas minhas mãos a harmonia pela qual tanto procurei, nos cantos mais longínquos, nos lugares mais improváveis... Afinal de contas estava mesmo ali ao lado, bastava esticar o braço, abrir as mãos e agarrá-la. Não me peçam mais nada porque tenho as mãos ocupadas. Sabem que o equilíbrio é matreiro e esguio e eu não estou disposta a deixá-lo escapar-me entre os dedos. O segredo não está na força mas no carinho com que cerro os punhos, não em jeito de guerra, mas sim de paz de espírito.

Ainda há uns dias o Sol brilhava: chegava a casa, bebia um batido bem fresco de fruta, vestia um pijama de Verão e abria os cortinados para deixá-lo entrar. A minha felicidade era tal que chegava a enjoar. Hoje, cai a chuva: vim a correr para casa, cheguei a tilintar de frio, bebi um chá de tília bem quentinho, vesti um pijama e um robe e fechei as portadas para o barulho do vento não me incomodar. A minha felicidade é tal que chega a enjoar.

Zuza, complica, descomplica.

sábado, 5 de abril de 2008

Editors - 2 de Abril de 2008

Momentos de aqui e agora, de eu e a música. Momentos puros, raros. Só quero é de novo.


abreu, push your head towards the air

quarta-feira, 2 de abril de 2008

éle #2

Aii, ai ai, tiras-me do sério!

(...) Apesar disso, desta vez, fui capaz de me libertar do tic-tac. Com as minhas duas mãos alimentei a alma com as emoções do coração… Cerrei os punhos com todas as minhas forças desejando ser dona do momento. E fui, e sou, e somos. Somos aquilo que quisermos ser porque, agora, o tempo pertence-nos. (...)

*excerto do Tic-tac do encontro
(mais um dos textinhos para P.)

(Aaaaah, Amor de Perdição já está! Segue-se A Cidade e as Serras do nosso Eça.)

Zuza, (L)²