sábado, 26 de abril de 2008

sem açucar mas com leite condensado.

Por vezes, tudo pára. Não por nós querermos que pare, mas por ser um reflexo do nosso corpo, como quando chamam por nós, e nós automaticamente olharmos. Paramos para pensar no que fizemos um segundo, um minuto ou uma hora antes; para pensarmos no passado, recente e longínquo. Porque a vida recompensa-nos com momentos como este: o chegar a casa e, no sofá, cansados, pararmos.

Houve um dia em que parei. Um dia que me via diferente, quando eu o via como todos os outros. Parei, e vi-me reflectido em mim mesmo. Olhei para mim e disse que não conseguia, com aquela cara de quem diz que não consegue. O meu eu apoderou-se de mim, e levou-me até ao meu reflexo para eu lhe dizer que ia em frente, que estava à beira de cair para o desconhecido, e que ia dar um passo em frente. Ele não respondeu, mas pareceu-me ouvir da sua boca inexistente o seu grito de apoio.

Cheguei.

Tive medo.

Avancei.

Caí, e cheguei lá abaixo. Parei. Outra vez? - perguntei a mim. Sim, e porque não? Posso parar quando me apetecer, a vida deixa!

Parei e pensei porque tinha parado, mas não pensei nada de jeito, então continuei, como se não tivesse parado; e vi-te... a ti. O sentimento que me preencheu não tinha comparação; era como um donut, sem açúcar, mas recheado de leite condensado. Vi-te e fui contigo parando e parando onde era preciso, mas sempre andando.

Porque as coisas boas da vida não sou eu que as faço, somos nós.


Casquinho, os donuts

1 comentário:

Anónimo disse...

vi ax conDições que se aprexenTam aki e axei buexh engraxadOx. DeSkUlPeM, max nauh tenhuh muiTah pratika parah eskrever. DeStA maneirah hiperh megah superh originaleh. erah sÓ parah dixer k o Casquinho, os donuts tem 1 jeitinhuh especialle para esteh tipuh de textox maix ou menox complessoz. Era só memuh para dizereh k curtih bué de ler o teu texto até vou imprimir (nunca se xabe kuando é k O pApeL do WC acabah. "MaiS ValE PreveniR DO QuE RemediaR".