Por vezes, tudo pára. Não por nós querermos que pare, mas por ser um reflexo do nosso corpo, como quando chamam por nós, e nós automaticamente olharmos. Paramos para pensar no que fizemos um segundo, um minuto ou uma hora antes; para pensarmos no passado, recente e longínquo. Porque a vida recompensa-nos com momentos como este: o chegar a casa e, no sofá, cansados, pararmos.
Houve um dia em que parei. Um dia que me via diferente, quando eu o via como todos os outros. Parei, e vi-me reflectido em mim mesmo. Olhei para mim e disse que não conseguia, com aquela cara de quem diz que não consegue. O meu eu apoderou-se de mim, e levou-me até ao meu reflexo para eu lhe dizer que ia em frente, que estava à beira de cair para o desconhecido, e que ia dar um passo em frente. Ele não respondeu, mas pareceu-me ouvir da sua boca inexistente o seu grito de apoio.
Cheguei.
Tive medo.
Avancei.
Caí, e cheguei lá abaixo. Parei. Outra vez? - perguntei a mim. Sim, e porque não? Posso parar quando me apetecer, a vida deixa!
Parei e pensei porque tinha parado, mas não pensei nada de jeito, então continuei, como se não tivesse parado; e vi-te... a ti. O sentimento que me preencheu não tinha comparação; era como um donut, sem açúcar, mas recheado de leite condensado. Vi-te e fui contigo parando e parando onde era preciso, mas sempre andando.
Porque as coisas boas da vida não sou eu que as faço, somos nós.
Casquinho, os donuts
1 comentário:
vi ax conDições que se aprexenTam aki e axei buexh engraxadOx. DeSkUlPeM, max nauh tenhuh muiTah pratika parah eskrever. DeStA maneirah hiperh megah superh originaleh. erah sÓ parah dixer k o Casquinho, os donuts tem 1 jeitinhuh especialle para esteh tipuh de textox maix ou menox complessoz. Era só memuh para dizereh k curtih bué de ler o teu texto até vou imprimir (nunca se xabe kuando é k O pApeL do WC acabah. "MaiS ValE PreveniR DO QuE RemediaR".
Enviar um comentário