sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
merci, muito obrigada.
Cada vez menos presente, cada vez mais distante. (Mas) Ontem, o lanchinho e a conversa souberam muito bem, as saudades eram já muitas - obrigada A. Hoje, o voto de confiança soube ainda melhor - obrigada I. E a conversinha de hoje ou, simplesmente, o eu-tu-aqui-agora, alimentou-me (e bem) a alma - obrigada P.
Um dia... um dia... (ficará para outra altura)
(merci, por serem assim)
Zuza, deslocada.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
"da próxima vez que postares por minha causa por favor escreve qualquer coisa mais simpática porque eu leio"
Estás perto, até quando estás longe.
abreu, esperei.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Estás longe.
Até quando estás perto.
Quando te olho, e tu me olhas.
Quando o mundo és tu, e eu.
Quando brincas comigo,
e sorris,
e ficas corada.
Quando nada parece realidade.
Estás longe.
abreu, Estou aqui. Onde estás tu?
Quando te olho, e tu me olhas.
Quando o mundo és tu, e eu.
Quando brincas comigo,
e sorris,
e ficas corada.
Quando nada parece realidade.
Estás longe.
abreu, Estou aqui. Onde estás tu?
domingo, 24 de fevereiro de 2008
sábado, 23 de fevereiro de 2008
AINDA não consegui
Quantos átomos de carbono (entenda-se grafite) já gastei eu na tentativa de rabiscar um auto-retrato? Quantas folhas de papel já rasguei, apertei na minha mão dominada pela fúria e lancei para o cesto do lixo, como se estivesse a jogar basquetebol (falhando, aumentando a fúria)? Inúmeras. Estou a achar que é uma tarefa impossível, um auto-retrato, humpf. E o prazo começa a apertar. Inspiração, vinde até mim... imploro-te!
[Espero voltar cá logo à noite com um post cujo título seja: CONSEGUI!]
Estou com um certo mau humor porque certas condições climatéricas fizeram o favor de me estragar o sábado.
Zuza, é desta que consigo escrevê-lo
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
elecas!
Cinco mil visitas, upa upa. Parece pouco, é pouco, mas, para nós, é imenso! Obrigada a todos aqueles que passam por cá mensalmente, semanalmente ou mesmo diariamente e que dedicam parte do seu tempo a ler os nossos textos.
É apenas o princípio de tudo, esperamos vir um dia a festejar as cinquenta mil visitas.
(Quem passa por cá e não costuma dar sinal de vida ora aqui tem uma excelente oportunidade!)
Zuza, fazendo das suas palavras palavras do Abreu
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
magic box.
Benefício das inundações que se fizeram sentir há duas noites atrás: são notícia o resto do mês, permitindo que os senhores da Tvi possam percorrer Portugal de Norte a Sul e filmar todos os estragos e todas as caras de aflição de cada cantinho do nosso rectângulo. Terão de concordar comigo quando digo que S. Pedro tem um acordo com a Tvi.
E dos mais sujos.
E resistente à água e às noites de tempestade.
(Para que conste, devo pertencer à minoria mais insignificante que dormiu exactamente das 0h às 7h da manhã, sem acordar uma única vez. Relâmpagos? Chuva? Barulho ensurdecedor às 3:30 da manhã que levantou meio Mundo da cama? Qual quê!)
"Casos da vida" - um zapping rápido passando várias vezes por todos os canais permitiu que o meu cérebro deduzisse o seguinte: pseudo-novela, em que se tenta retratar os chamados 'casos da vida' (como o próprio nome idiota indica) (reparem no 'tenta'), fazendo uso de maus (para não dizer péssimos) actores que vestem o papel da banalidade quotidiana e estruturam (cof, cof) histórias estranhamente hiperbólicas dignas de uma estação de televisão como a Tvi (não merece maiúscula, mas eu sou generosa).
Digam-me, minha gente, onde é que este Mundo vai parar? Acredito piamente que deveria ter nascido na geração anterior. Este, definitivamente, não é o meu lugar. Reencarnei na geração errada (ou talvez tenha sido má pessoa (se é que fui uma pessoa) na encarnação anterior), acredito que sim...
(Dava tudo para nao me ter aqui. Capiche?)
Zuza, desejando renascer há 41 anos atrás
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
melodias.
* Peter Gabriel & Kate Bush - Don't Give Up
Sim, é verdade, a voz de Peter Gabriel tem preenchido o silêncio do meu quarto nestes últimos dias. Uma vez por outra lá oiço Frankie Goes do Hollywood ou Pink Floyd mas o vício tem andado centrado nos Cd's deste senhor:
In this proud land we grew up strong
We were wanted all along
I was taught to fight, taught to win
I never thought I could fail
No fight left or so it seems
I am a man whose dreams have all deserted
I've changed my face, I've changed my name
But no one wants you when you lose
Don't give up
(...)
Zuza, don't give up.
domingo, 17 de fevereiro de 2008
três, como sempre, três.
vinte e uma e dez.
meses, pouco tempo, pouco contacto, pouca vivência. pouco, para não dizer nenhum. tudo me enche, o espaço é muito, é demais... mentira. insuficiente, transborda; todos os dias esvazia um pouco. rotineiro. rasga-me em pedacinhos, dia após dia, pensando que sou um pedaço de papel. escreve-me (enche-me), apaga-me (esvazia-me), agrafa-me (tortura-me), fura-me (despede-se), arquiva-me (esquece-me). vive. faz-se luz e relembra-se. relê-me, uma súbita invasão de nostalgia. arranca-me do arquivo, apresenta-me ao Mundo e foi um erro. um tremendo erro que nos custa a alma. esconde-me e olha por mim. o sonho é o nosso lar. a alma não lhe permite muito, restringe-o a frases curtas, a monólogos desenfreados. a maiúscula que princípia o parágrafo inexistente marca o sorriso, também ela inexistente. a alma é exigente, impõe limites - as vírgulas e os pontos finais. a frase prolonga-se mas as ordens são claras. atrevo-me a não obedecer. chegou a lágrima e com ela o ponto final.
vinte e uma e trinta.
zuza, nada e coisa nenhuma.
livro de mesa de cabeceira.
«Tenho que escolher o que detesto - ou o sonho, que a minha inteligência odeia, ou a acção, que a minha sensibilidade repugna; ou a acção, para que não nasci, ou o sonho, para que ninguém nasceu. Resulta que, como detesto ambos, não escolho nenhum; mas, como hei-de, em certa ocasião, ou sonhar ou agir, misturo uma coisa com outra.»
Zuza, vagueando entre Amor de Perdição e L. do Desassossego
in Livro do Desassossego, Bernardo Soares
Zuza, vagueando entre Amor de Perdição e L. do Desassossego
Será? II
A dúvida de súbito torna-se finita. Avisto a luz ao fundo do túnel, tudo vai ficando mais claro. Vejo, finalmente, a prisão onde me encontro. A cela de emoções, com paredes altas e vista para um céu azul, intocável.
Será? Escrevo nas paredes de cimento fresco. As letras ganham vida, ondulam sobre as paredes com o ritmo de batimentos cardíacos. Estão vivas, à procura de mudança.
As paredes movem-se para dentro, fico cada vez mais preso. Tenho vontade de gritar, esbracejar, pedir por socorro, mas não o faço, sei que é em vão. No entanto, por puro masuquismo, as palavras continuam a sussurrar-me durante o sono. Será? Será?
Não. É.
abreu, e tudo pára desde então.
sábado, 16 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
CINCO! CINCOOOO!
Disse Yes Yes Yes há Rehab, e, por via satélite, fez brilharete enquanto os prémios entravam.
abreu, ladies and gentlemen... Amy Winehouse!
domingo, 10 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Atonement
Arrebatador. De uma crueza deslumbrante salpicada de sofreguidão perfeccionista e intuitiva, que convida o espectador a sentir a sua história, tão ambígua no entanto tão única.
«...my sister and Robbie were never able to have the time together they both so longed for... and deserved. Which ever since I've... ever since I've always felt I prevented. But what sense of hope or satisfaction could a reader derive from an ending like that? So in the book, I wanted to give Robbie and Cecilia what they lost out on in life. I'd like to think this isn't weakness or... evasion... but a final act of kindness. I gave them their happiness. »
abreu, em estado estático
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Caboom.
3... 2... 1... 0...
Explodiu. A bomba explodiu, mas apenas eu vi. Apenas eu, mais ninguém.
Fiquei triste por ter explodido, ainda por cima num local tão bonito. Um palácio, que se destruiu num par de segundos.
Aproximei-me dos destroços. Fiquei surpreso. As paredes do palácio, que eu julgava tão fortes e imponentes estavam cheias de buracos, vermes e ninhos de bichos estranhos.
Poderia ter ficado ainda mais triste. Afinal, o palácio não era tão forte e imponente como pensava, não era o palácio perfeito, eterno. Mas não fiquei. Estranhamente a tristeza desvaneceu-se por si só como se tivessem passados anos e anos.
Ninguém deu pela explosão. Talvez quando precisarem de ir ao palácio lá consigam reparar.
Eu já não preciso de palácios. Encontrei uma bela casinha à beira de um lago, simples, sem alvos para bombas. Talvez a torne num palácio um dia, e quem sabe num império. Por enquanto, é apenas uma casinha à beira de um lago, tal e qual como deve ser.
abreu, metaforizando...
Fiquei triste por ter explodido, ainda por cima num local tão bonito. Um palácio, que se destruiu num par de segundos.
Aproximei-me dos destroços. Fiquei surpreso. As paredes do palácio, que eu julgava tão fortes e imponentes estavam cheias de buracos, vermes e ninhos de bichos estranhos.
Poderia ter ficado ainda mais triste. Afinal, o palácio não era tão forte e imponente como pensava, não era o palácio perfeito, eterno. Mas não fiquei. Estranhamente a tristeza desvaneceu-se por si só como se tivessem passados anos e anos.
Ninguém deu pela explosão. Talvez quando precisarem de ir ao palácio lá consigam reparar.
Eu já não preciso de palácios. Encontrei uma bela casinha à beira de um lago, simples, sem alvos para bombas. Talvez a torne num palácio um dia, e quem sabe num império. Por enquanto, é apenas uma casinha à beira de um lago, tal e qual como deve ser.
abreu, metaforizando...
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Deserto de Piadas.
Também me podem encontrar por aqui. Muito esporadicamente, raramente ou mesmo nunca, mas façam uma visitinha, s'il vous plaît.
Zuza
Zuza
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