segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Caboom.

3... 2... 1... 0...
Explodiu. A bomba explodiu, mas apenas eu vi. Apenas eu, mais ninguém.

Fiquei triste por ter explodido, ainda por cima num local tão bonito. Um palácio, que se destruiu num par de segundos.

Aproximei-me dos destroços. Fiquei surpreso. As paredes do palácio, que eu julgava tão fortes e imponentes estavam cheias de buracos, vermes e ninhos de bichos estranhos.

Poderia ter ficado ainda mais triste. Afinal, o palácio não era tão forte e imponente como pensava, não era o palácio perfeito, eterno. Mas não fiquei. Estranhamente a tristeza desvaneceu-se por si só como se tivessem passados anos e anos.

Ninguém deu pela explosão. Talvez quando precisarem de ir ao palácio lá consigam reparar.

Eu já não preciso de palácios. Encontrei uma bela casinha à beira de um lago, simples, sem alvos para bombas. Talvez a torne num palácio um dia, e quem sabe num império. Por enquanto, é apenas uma casinha à beira de um lago, tal e qual como deve ser.

abreu, metaforizando...

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