Um misto de magia, admiração e beleza, crua e nua, fizeram render-me a uma noite e a um espectáculo memorável. Confesso que as expectativas não eram muitas, e entrei no Teatro da Trindade a pensar que seria apenas mais um concerto. Mal as primeiras notas do quarteto de cordas e do tradicional acordeão se fizeram ouvir, foram precisos poucos segundos para rapidamente mudar de ideias. As músicas, tão bem interpretadas ao vivo, deixaram-me boquiaberto e emocionado (pouco faltava para me virem as lágrimas em Foi Deus). A voz de Marisa Pinto, juntamente com a sua expressão corporal que ilustra a paixão da vocalista pela banda e o trabalho da mesma, não deixou ninguém indiferente naquela noite. O público, que não era muito numeroso (no entanto foi um concerto de lotação esgotada), esteve à altura e surpreendeu a banda ao cantar em uníssono o seu tema mais conhecido Quase Perfeito. Poucas são as palavras para descrever concerto de tanta qualidade, rigor e profissionalismo. Para mim, só me resta a dúvida: Para quando o próximo?
(fotografias roubadas daqui.)
abreu
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