Surreal, a palavra que melhor descreve o espectáculo a que assisti ontem no Pavilhão Atlântico. Pois é, o circo veio à cidade, mas não um circo qualquer.
originais, nomeadamente os saltos acrobáticos, os arcos e as cordas.
Surreal, a palavra que melhor descreve o espectáculo a que assisti ontem no Pavilhão Atlântico. Pois é, o circo veio à cidade, mas não um circo qualquer.
originais, nomeadamente os saltos acrobáticos, os arcos e as cordas.
Parece que sim, parece que tenho andado a descuidar deste precioso blog, desta relíquia. Mas já não estamos em Agosto, e já não parecemos estar (if you know what I mean)... a vida já não é a mesma.# Sabe bem sair de casa e sentir o nariz a congelar. Sabe bem saltar nas poças de água. Sabe bem comprar camisolas de gola alta e utilizá-las com um cachecol. Mas, o que sabe melhor ainda, é ter frio com tudo isso. Sabe bem...
# Existem coisas perfeitas, não existem? A poesia e tudo o que se lhe está associado é uma delas. Noite perfeita, projecto perfeito, espectáculo perfeito. Cada segundo foi perfeito. (quase, vá)
# O tempo passou a correr. As férias de Natal estão quase aí! Já se fala em troca de prendas, cabaz de Natal, árvore de Natal... é o espírito natalício. Ainda ontem era Verão.
# Promessas? Promessas para quê? Mentiras, isso sim, mentiras. Não tolero, são veneno para mim. Caio sempre na mesma armadilha! Aprisiona-me nas suas palavras deixando-me a apodrecer entre memórias e nostalgias. Deve ser o seu passatempo favorito, a ocupação das horas vagas, que, na verdade, poucas ou nenhumas são. Já nem há tempo para promessas, quanto mais para as quebrar. Esgotou-se tudo, ficou apenas vazio. Emigraram para bem longe onde as condições são mais favoráveis e, quando um dia lhe convier, voltará. Quem sabe se não será tarde demais.
# Quem nos rogou uma praga é favor de se acusar e de a desfazer já! Por favor? Anda uma maré de azar cá por casa que é uma coisa doida.
# Leitura de mesa de cabeceira: Monte dos Vendavais de Emily Brontë. Pode-se dizer que vou a meio, mais coisa menos coisa. Recomenda-se aos que gostam de romances.
Vem,
« A cidade está deserta,
Agarro-me aos grossos e pesados pensamentos que me invadem a cabeça num rodopio constante. Lembranças, memórias, confortos quase de outra vida, facilidades e privilégios outrora meus. Fantasias dinâmicas e coloridas ilustravam o quotidiano do meu ser, ainda com idade de se contar pelos dedos das mãos. Tudo era tão mais belo, simples, alegremente falso e despreocupante. Saudade. Saudade do tempo das batas, da lancheira, de pintar com os dedos, de ser rebelde e ir para a cama às dez da noite, do sorriso forçado no colo do Pai Natal, de estar constipado e ficar em casa, de cantar a tabuada, de pôr o dente debaixo da almofada, de poder entrar nos insufláveis, de dizer a verdade sem ter medo das consequências, de ir para o mar nu, de ser estupidamente feliz.
Divertida, leve, simples, com uma discreta ousadia e relevo inesquecível. Trata-se da inteligente comédia Stranger Than Fiction. Uma história tão natural como a própria vida, sem grandes dramas e enredos, apenas o retrato rotineiro do ser humano em todo o seu esplendor.
Ponte, 2 de Novembro. Cinema. Corrupção, o filme inspirado no livro Eu, Carolina.
parte no final em que ela pergunta algo do género: «E agora? Agora o que é que eu faço com a minha vida?» (Após a relação se começar a desmoronar.) Ao que ele responde: «Olha, escreve um livro!» E daí surgiu o livro Eu, Sofia.
Desta vez em Munique, na Alemanha. Concordo com uns, discordo com outros. Apesar de muitas das bandas/artistas nomeadas não fazerem o meu género de música, é sempre bom saber quem são os melhores (dos piores, claro está).