Olho para ti, olhas para mim
Os teus olhos cravam-se-me na alma isolada
Fazes dela tua serva, tua escrava
Fazes dela uma sereia abandonada
Os teus olhos cravam-se-me na alma isolada
Fazes dela tua serva, tua escrava
Fazes dela uma sereia abandonada
O teu sangue nas minhas veias
Percorre-me com ira e agitação
Sangue gasto, pisado
Vindo do mais puro coração
Os teus ossos nas minhas mãos
Conseguem humanizar-te
Mãos sujas, fracas
Que outrora tentaram matar-te
Olho para ti, olhas para mim
Deitas uma lágrima que me molha a face
Mãos sujas, fracas
Que outrora tentaram matar-te
Olho para ti, olhas para mim
Deitas uma lágrima que me molha a face
Quero sentir-te, magoar-te
Quero que uma linha de sangue em ti se trace
Quero que uma linha de sangue em ti se trace
Opostos contraditórios
Eu sou eu, tu és tu
Espelho meu, espelho meu
Porque somos apenas um?
Espelho meu, espelho meu
Porque somos apenas um?
[Coisinhas básicas de amador, parvoíces e afins...]
abreu, a dar um ar da sua graça
1 comentário:
noite da poesiaaaaaa
(poema perfeito)
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