Não, o Mundo não anda de pernas para o ar; anda direitinho como sempre andou. Eu, eu sim é que ando de pernas para o ar. Tudo me sobe à cabeça e acaba tudo por explodir. É conforme a inclinação que o vento me dá.
Existem dias em que nem o vento sopra e o equilíbrio fica todo nas minhas mãos. Mas mãos tenho apenas duas. Gostava de me lembrar disso todo o santo dia, toda a santa hora, todo o santo minuto. Mas faço por me esquecer; agarro daqui, puxo dali, ajudo acolá... Mas mãos tenho apenas duas. E pequenas. E não muito fortes. Não resistem a muitos dos encontrões dados; e o equilíbrio? Esse já lá vai...
Existem dias em que nem o vento sopra e o equilíbrio fica todo nas minhas mãos. Mas mãos tenho apenas duas. Gostava de me lembrar disso todo o santo dia, toda a santa hora, todo o santo minuto. Mas faço por me esquecer; agarro daqui, puxo dali, ajudo acolá... Mas mãos tenho apenas duas. E pequenas. E não muito fortes. Não resistem a muitos dos encontrões dados; e o equilíbrio? Esse já lá vai...
Zuza, apenas uma ínfima brisa no ar.
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